terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Só porque...

...vocês são todos porreiros, aqui vão uns desejos de boas festas para todos, e o bla bla bla do costume ;)

Cheers!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Silêncio

Não é que tenha deixado o blog ao abandono...é que simplesmente não há nada de especial para contar. Está tudo bem...as coisas correm bem...a saúde vai boa...o emprego com ordenados em atraso é que não, mas nem sequer entro por aí, porque dá-me assim um bocadinho de comichão no céu da boca, que me faz querer partir a cara a alguém...

Beijinhos, abraços e outras manifestações de afecto.

domingo, 18 de outubro de 2009

Situações

Estava aqui a pensar...

Sabem aquelas situações em que alguém diz alguma coisa, e nós acreditamos porque pensamos que é mesmo verdade, e que essa é a vontade da outra pessoa, e a cena continua a desenrolar-se na boa como se fosse mesmo acontecer, e assim dura uns tempinhos, e vai na volta chega ao fim e depois "ah e tal tava a brincar" e só nos apetece mandar essa pessoa ir gozar com o c****** que a f***, que é para não nos ter feito figura de parvo durante nao sei quanto tempo, arriscando muita coisa por causa duma parvoice só porque estava para ali virada, unicamente porque deve ter falta de atenção ou outra merda qualquer, e nós é que somos parvinhos por ainda tentarmos aliviar a cena, para que toda a gente fique bem? Sabem?

Pois...

E não,não tem nada a ver com a minha relação...

Mas a vontade de a mandar para um certo sítio cresce cada vez mais...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Bom...

Vamos lá por partes:

Já me convenceram a não fechar o blog nem a apagar as coisas. Pois bem, continua-se com este e continua-se a falar de outras coisas.

Quanto ao meu comentário a quem criticou...não generalizei essas pessoas. Uma coisa é criticar com o objectivo de ajudar, e sempre agradeci isso. Outra, é criticar com o objectivo de deitar abaixo, desmoralizar, criticas depreciativas e completamente parvas e fora do contexto. Essas pessoas que as fizeram, é que estão incluidas no "pacote" para onde as mandei, continuo a dizer: dediquem-se à pesca. Quanto ao resto, e espero sinceramente que saibam quem são, agradeço a ajuda.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Ideia

Até estive a pensar noutra solução, que não fechar este blog.

O nome pode manter-se...os posts vão todos à vida, e começo de novo...mas não será uma história triste, nem afins. Será...o que 99% de vocês têm. Portanto, serei mais um a contar os pensamentos, com piadas daquelas que deixa o pessoal a olhar para nós como que um coelho encandeado pelos faróis de um carro em alta velocidade na direcção dele.

Que dizem...?

Final feliz

É assim que esta história acaba. Com um final feliz. Afinal, é assim que deve ser.
Muita coisa aconteceu desde a última vez que escrevi. Mas quis ir com calma, e a interiorizar tudo antes de falar o que quer que seja.

Resumindo:
Ela chateou-se com o outro, acabaram, e nesse próprio dia, voltou para mim. Afinal, a conversa de que gostava mesmo de mim, era verdade. Andámos "escondidos" durante alguns dias, e há cerca de uma semana, tive um pedido de namoro dela. Aceitei de imediato, e as alianças já cá moram nos nossos dedos novamente.

Já muita conversa se fez, e já muitos coisas ficaram esclarecidas.
Está tudo a correr bem, e prevejo uma relação mais estável do que era antes.

Esperemos que sim.

Portanto...o blog deixa mesmo de fazer sentido. Acho que o irei manter aberto durante alguns dias, para depois o fechar. Só mesmo para se manterem a par do que aconteceu.

Para finalizar, quero agradecer a quem me apoiou nestes meses, quem me deu força, quem me aturou e que me aconselhou. Do fundo do coração, obrigado. Ajudou bastante.

Para quem andou a criticar, a falar mal, e a gozar com a minha cara, uma simples frase:

Puta que vos pariu.

Até um dia

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Ah e tal

Ah e tal não! Ah e tal não! Porque depois vens com a conversa de "Ah e coiso!" e eu tenho de te responder "Coiso?? Coiso? Mas 'tás parva?"
E depois dizes tu "Coiso e tal, mas bem vistas as coisas, ah e tal até parece bem"
Ao que eu respondo "Ah bom, porque se ah e tal não fosse bem, teria de começar com o coiso e tal!"
"Coiso e tal?" perguntas tu!
"Ah pois, mete medo não mete?"
"Ah e tal...não"

Pronto...

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Update

Se há novidades? Há.
Se vale a pena contar? Nem por isso.
Se tenho vontade de contar? Muito menos.
Se continua tudo na mesma? Completamente.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

What if



What if there was no light?
Nothin' wrong, nothin' right
What if there was no time
And no reason or rhyme?

What if you should decide
That you don't want me there by your side
That you don't want me there in your life?

What if I got it wrong?
And no poem or song
Could put right what I got wrong
Or make you feel I belong

What if you should decide
That you don't want me there by your side
That you don't want me there in your life?

Ooh, that's right
Let's take a breath, jump over the side
Ooh, that's right
How can you know it if you don't even try?
Ooh, that's right

Every step that you take
Could be your biggest mistake
It could bend or it could break
But that's the risk that you take

What if you should decide
That you don't want me there in your life
That you don't want me there by your side?

Ooh, that's right
Let's take a breath, jump over the side
Ooh, that's right
How can you know it when you don't even try?
Ooh, that's right

Ooh, that's right
Let's take a breath, jump over the side
Ooh, that's right
You know that darkness always turns into light
Ooh, that's right

Gostar

Por motivos vários, estive sem o telemóvel um par de horas. Quando finalmente peguei nele, tinha várias chamadas tuas...e uma mensagem que dizia: Quando puderes, liga-me.

Pensando que alguma coisa teria acontecido, liguei de imediato. A conversa começou calmamente, sem grandes novidades. Coisas básicas, coisas do dia-a-dia. Até que numa altura, dizes assim:

"Bem...mas eu liguei-te para te dizer uma coisa..."

Ok...podes dizer...

"Queria só dizer-te que gosto muito de ti..."

Ainda bem. Eu também gosto muito de ti, somos bons amigos.

"Não percebeste...eu gosto mesmo muito de ti..."

Aqui calei-me... Tentei perceber o que quererias dizer com isso. Em poucos segundos, várias coisas me passaram pela cabeça. Não consegui perceber e perguntei:

Mas gostas como...?

"Então...gosto!"

Mas...daquele gostar, mesmo gostar??

"Sim..."

Ok, nesse momento dei um sorriso como já não tinha há muito tempo. Por dentro, todo eu tremia de felicidade por ouvir aquilo que ando há meses para ouvir. Novamente, fiquei sem palavras, e calei-me durante uns segundos. Até que voltaste a falar:

"Só quero que nunca te esqueças disso, que gosto muito de ti."

Aproveitei esta para te dizer: Eu tento não esquecer, mas há alturas em que parece que nem te lembras de mim, quanto mais gostar. Eu não me quero esquecer disso, mas ás vezes sinto que não gostas

"Eu sei, mas por favor...não te esqueças nunca disso. És muito importante para mim e eu gosto mesmo muito de ti."

Ok...é tão bom ouvir isso. E sabes bem que eu também gosto muito de ti. Sabes que só quero o melhor para ti.

"Eu também quero o melhor para ti. Mas eu volto a repetir: não te esqueças disso...eu não sei como vai ser a minha vida daqui para a frente, mas só quero que saibas isso"

Tinha na ponta da lingua resposta para isso, mas rapidamente mudaste de assunto e não tive oportunidade de a dizer. Mudaste de assunto para me dizeres que estás com febre. E que não tarda, ias sair com ele. Má ideia. Aconselhei-te a ficares em casa, a tratares de ti. A não ires para o frio. Dizes-me que não queres ficar em casa, mas que também não tens vontade de ir com ele. Então, ofereci-me para te ir buscar e irmos para minha casa. Recusaste, porque ele já estava a caminho para te ir buscar.

Despedimo-nos e pronto...
Fiquei contente por saber que ainda gostas de mim. Mas fiquei confuso, porque se gostas de mim, então fica aqui comigo. No entanto, continuas a estar com ele. Eu se calhar até percebo onde queres chegar, até porque a relação com ele não está a ficar muito boa...mas se calhar, com o tempo é que saberei a certeza. Com o tempo, é que irei ver o quão importante sou eu para ti, e se gostas assim tanto de mim.

Até ver...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

De volta...

...à vida real...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

See you soon...



So you lost your trust
And you never should have
No,you never should have
But don't break your back
If you ever hear this
But don't answer that
In a bullet proof vest
With the windows all closed
I'll be doing my best
I'll see you soon
In a telescope lens
And when all you want is friends
I'll see you soon

So they came for you
They came snapping at your heels
They come snapping at your heels
But don't break your back
If you ever say this
But don't answer that

In a bullet proof vest
With the windows all closed
I'll be doing my best
I'll see you soon

In a telescope lens
And when all you want is friends
I'll see you soon
And oh,

And oh, you lost your trust
And oh, you lost your trust
No, don't lose your trust
No, you lost your trust

Apologize

...
You tell me that you need me
Then you go and cut me down, but wait
You tell me that you're sorry
Didn't think i'd turn around and say
That it's too late to apologize, it's too late
...

Tic Tac

Hoje é um mau dia. Não faço ideia porquê, mas é...Estou sem paciência para nada. Não consigo ouvir 2 palavras, que fico irritado. Controlo-me mas não sei por quanto tempo. Sinto-me a rebentar, sinto-me a quebrar. Já quase que não tenho forças para aguentar esta postura. Já não sei onde a vou encontrar. Não consigo manter-me calmo, estou sempre stressado. Não páro quieto. Correm-me pensamentos de sair daqui para fora e não dizer nada a ninguém. Mas falta-me essa coragem. Correm-me pensamentos de iniciar a minha vida longe daqui, mas não quero deixar para trás os que gostam de mim.

E estas saudades por ti que não há maneira de passar. Tenho raiva disso...

Não falta muito para rebentar.
E o tempo não pára...

Férias

A partir de amanhã, não vou estar por cá. As férias chamam-me, e são daqui para fora!

Portanto...até domingo...

Beijinhos, abraços e outras manifestações de afecto!

Rapidamente

Adivinhem quem foi viver com quem...

...

Pois...

:(

Que merda de saudades...

domingo, 13 de setembro de 2009

Saudades

Hoje, em conversa com a minha sobrinha ao telefone, e após muitas brincadeiras e muitas piadas, ela pergunta-me por ti. Passei de um sorriso fenomenal, para um vazio autêntico. Congelei...naquele momento, tudo me parou. Não consegui reagir. Como não respondi, ela voltou a fazer a mesma pergunta. Demorei uns segundos, respirei fundo, e com uma voz trémula, respondi-lhe. Inventei uma coisa qualquer. Obviamente não lhe ia explicar, ela não ia entender. Ela não iria perceber que a tia não vai voltar mais. Mas logo de seguida, pergunta-me quando é que vais ter com ela para brincarem juntas. Lembro-me de rapidamente pensar:

"Meu Deus, não me faças isto, por favor...não me ponhas nesta situação...não me obrigues a dizer a verdade à pessoa que mais adoro neste mundo, ela não vai entender, e vai começar a chorar e não me perdoarei por isso..."

Voltei a inventar qualquer coisa...e mudei rapidamente de assunto. Após ter desligado o telefone, quebrei...sentei-me e chorei. Chorei porque até uma menina de 5 anos, sente saudades tuas. E isso fez-me perceber, que não é só a mim que fazes falta, e que por outro lado, não é só a mim que magoas. Porque não és tu que vais ter de a ver chorar, quando um dia lhe disser que a tia já não vai voltar, porque já não está com o tio.

E a última coisa que eu quero, é vê-la chorar...

Não quero mesmo...

Mudança de planos

Ia começar a escrever, sobre como me sinto enganado e usado por ti, e etc...até que pensei:

Caga nisso...não mereces tanta atenção da minha parte!

Ciao!!

sábado, 12 de setembro de 2009

Noite

Esta noite, passei-a acompanhado. Acompanhado, mas por um objecto inanimado, e o seu conteúdo. Uma garrafa de Martini Bianco, umas pedras de gelo, e umas rodelas de limao fizeram-me passar a noite sossegado. Não, não bebi para esquecer, nem para chorar, nem para deprimir. Bebi, só porque sim. Nunca bebi sozinho, muito menos em casa. Foi a primeira vez que o fiz. Bebi, simplesmente porque me apetecia. Não fiz cenas, não entrei em desespero, nada. Simplesmente fiquei sentado, sempre calmo, a encher o copo sempre que o esvaziava. Foi a primeira vez que deitei uma garrafa abaixo, sozinho. Já o fiz várias vezes com amigos, mas desta vez...foi diferente. Foi por impulso, foi por curiosidade. Aproveitei o facto de estar sozinho, para estar mesmo sozinho. Sozinho nos meus pensamentos, sozinho por momentos, sozinho porque de facto estou sozinho. Não pensem que sou alcoolico, porque não sou. Bebo esporádicamente, em certas ocasiões. Aguento bem a bebida, mas não faço dela um vício. Muita gente, fica mais sociável, fica mais solta, fica mais divertida com o alcool a correr no sangue. Quanto a mim...as ideias fluem melhor, os pensamentos ficam mais claros, e fico com uma maior noção das coisas. E sim, esta noite foi produtiva em pensamentos. E em objectivos.

E o que é que isso interessa, perguntam vocês?

Nada...absolutamente nada...

Lost

...
Shit, that's only half if they like you
That ain't even the half what they might do
...

Entendes...? Ou é preciso fazer-te um desenho?

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A fechar...

Em breve, tenciono fechar este espaço. A sensação de que esta história está a chegar ao fim, com o desfecho que eu não contava, toma conta de mim. Não consigo deixar de sentir que não falta muito para colocar um ponto final nisto tudo, e cortar de vez com o que me faz mal.

No entanto, não pretendo perder o contacto com todos vocês, quem comenta, e quem me lê. No final de contas, foram vocês que me aturaram estes meses todos, e isso, não tem preço nem saberei como pagar.

Como tal...e caso queiram, enviem-me um email, só para ficar com os vossos contactos. Se quiserem manter-se anónimos por email, tudo bem. Senão, transmitam-me o vosso MSN, etc...

Um bem haja para todos.

I'm Still Here...

she told me over the phone
she wanted to see other people
i thought, "well then, look around, they're everywhere"
said that she was confused...
i thought, "darling, join the club"
24 years old, mid-life crisis
nowadays hits you when you're young
i hung up, she called back, i hung up again
the process had already started
at least it happened quick
i swear, i died inside that night
my friend, he called
i didn't mention a thing
the last thing he said was, "be sound"
sound...
i contemplated an awful thing, i hate to admit
i just thought those would be such appropriate last words
but i'm still here
and small
so small.. how could this struggle seem so big?
so big...
while the palms in the breeze still blow green
and the waves in the sea still absolute blue
but the horror
every single thing i see is a reminder of her
never thought i'd curse the day i met her
and since she's gone and wouldn't hear
who would care? what good would that do?
but i'm still here
so i imagine in a month...or 12
i'l be somewhere having a drink
laughing at a stupid joke
or just another stupid thing
and i can see myself stopping short
drifting out of the present
sucked by the undertow and pulled out deep
and there i am, standing
wet grass and white headstones all in rows
and in the distance there's one, off on its own
so i stop, kneel
my new home...
and i picture a sober awakening, a re-entry into this little bar scene
sip my drink til the ice hits my lip
order another round
and that's it for now
sorry
never been too good at happy endings...

Life...

When you love someone but it goes to waste...could it be worse...?
Coldplay, Fix You

Esta frase, presente numa música conhecida dos Coldplay, encaixa perfeitamente no que sinto neste momento. Todo o amor que sinto por alguém, está a ser completamente desperdiçado. Toda a força que tenho em querer estar com alguém, está a ser gasta. Toda a vontade que tenho em viver para alguém, e viver de alguém, está a ser perdida. E tudo gasto em vão. De que vale sequer tentar amar alguém, se as probabilidades é de nem sequer sermos correspondidos? Ainda dentro das probabilidades, continua a ser muito baixa encontrarmos a nossa alma gémea. E ainda mais baixa é, termos essa alma gémea, e deixarmos fugir. Mais do que uma vez. E segundo as estatísticas, existem 7 mulheres para cada homem. Coincidência ou não, ela era a 7ª. Quer com isto dizer que vou ficar para tio? É bem possível, mas pelo menos vou ser um bom tio. Um tio que adora a sobrinha, que tem um bom coração, e que algures na vida, perdeu a esperança de encontrar um amor e ser feliz. Mas não quero ser conhecido pelo tio que vive sozinho, que não encontra ninguém, que ninguém quer. Não quero ser tio...quero ser pai. Quero amar um filho, quero protegê-lo. Quero segurá-lo nos meus braços, quero que se sinta seguro comigo por perto. Quero uma família...quero uma vida sossegada, numa casa bonita e modesta. Só quero um amor para o resto da vida. Não estou a pedir muito...

When you get what you want but not what you need.


E tenho dito...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Take my broken heart

Afinal...

...parece que a importância não é assim muita...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Nozes e dentes...

Costumam ser dadas a quem não os tem....

Questão:

Tenho a certeza absoluta, que mais cedo ou mais tarde, vou estar contigo, e alguma coisa vai acontecer: abraças-me ou das-me um beijo, ou agarras-me, ou começas com flirts, ou pedes-me para dormir contigo.

E a minha dúvida entra aqui:

1- Olho-te de alto a baixo, faço de cara de surpreendido e pergunto "'Tás a gozar comigo?"
2- Olho para ti com cara séria, puxo-te para o sofá e digo "Vamos lá ter uma conversa a sério"
3- Olho para ti com um sorriso, e retribuo o que quer que tenhas feito
4- Baixo a cabeça, abano-a em sinal de reprovação, e saio porta fora sem te dizer nada
5- Pergunto "Então e o outro? Não te dá o que precisas?"
6- Aceitam-se sugestões...

Qual é a reacção a ter...?

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Here we go again...

Irrita-me a facilidade com que lidas com isto. Passares quase 2 dias depois de termos falado, e continuas sem dizer nada. Continuas a estar com ele, mesmo depois de todas as merdas que te fez ainda há dias. Mesmo depois de o teres criticado, insultado, ameaçado, mesmo depois de lhe teres dito que não o querias ver à frente. Continuas a dar-lhe oportunidades atrás de oportunidades. E eu...que só peço atenção, nem isso me dás.

Já deu para perceber qual foi a tua escolha...

E agora...que faço eu?

A conversa

Estava eu em casa...sossegado...quando me ligas. A tua voz forçada a fingir que está alegre, a dizeres olá de maneira divertida, não engana. Algumas perguntas depois, convidas-me para jantar. Como já jantei, recusei, mas que até posso ir ter contigo, para falarmos.

E assim fui...

Chegado a tua casa, nem te cumprimentei...dei-te um sorriso forçado, e entrei. Uma vez sentados, chegas-te ao pé de mim e perguntas-me se estou chateado contigo... Claro que estou chateado. Pela falta de respeito e de consideração que tiveste por mim. Na 5a deixaste-me à espera sem dizeres nada. Podias no mínimo ter enviado uma msg a avisar para não contar contigo, já que na véspera fizeste questão de me ligar tarde para ir dormir contigo. A tua resposta foi:

"Mas nós não tinhamos nada combinado"

Claro que não, mas se durante 1 mês e meio dormimos juntos, cria-se uma rotina nesse sentido e é normal que fique a tua espera para isso! Portanto, um aviso, nem era preciso dizeres o que ias fazer, só mesmo para eu não ficar feito parvo a tua espera. E mais: na 6a tínhamos combinado sair, e tua desmarcaste à última da hora! Novamente, a tua resposta foi:

"Não tinhamos combinado nada de especial, falámos só por alto"

Por alto ou não, estávamos apalavrados. Foi uma falta de respeito, organizei o dia de maneira a estar contigo. Cancelei coisas para podermos sair. Já chateada, dizes-me:

"'Tás a ver? É por isto que não quero nenhuma relação! Não quero andar a dar satisfações a ninguém, nem muito menos ter que me preocupar se devo alguma explicação!"

Eu não quero satisfações...quero mais respeito e consideração por mim! Mete-te no meu lugar!
Neste momento, o teu silêncio dizia tudo...tu sabias que tinha razão. Tu sabias que tinha razão para estar chateado. E então, começaste a contar o que se passou:

"Na 5a saí tarde do trabalho, entretanto fui jantar com ele e fomos não sei onde. Como estava frio, e estávamos perto da casa dele, fomos lá a casa buscar um casaco. E acabei por ficar lá...Mas não aconteceu nada."

Eu comecei-me a rir, olhei para ti e perguntei: Não aconteceu mesmo nada!?

"Não, não aconteceu nada. Dormimos na mesma cama, demos só uns beijinhos mas não houve mais nada. Ele quis mas inventei uma desculpa e não fizémos nada."

Então e aquela conversa toda de que não ia haver mais nada, de que ele podia esquecer, para não insistir, etc etc etc?

"A minha cabeça está confusa...eu estou confusa, não sei o que pensar. Estou numa fase que não sei o que quero. As coisas não me andam a correr bem e não consigo pensar como deve ser. Eu sei qual a decisão certa a tomar. Por muito que tudo aponte para ti, para meu namorado, para ficar contigo. Todas as razões me dizem que é contigo que devo ficar, que és quase a solução para isto tudo, tu és a pessoa ideal para mim, mas neste momento...não consigo ver-te mais do que um grande amigo. Eu quero tanto gostar de mim, amar-te novamente, mas não consigo. A paixão que sentia, já não a sinto. Gosto muito de ti, adoro-te, mas já tentei e não consigo sentir mais do que isso. E por ele...eu gosto dele! Andei só 1 mês com ele, mas foi um bocado intenso, ao ponto de querer ir viver com ele."

Ok...no meio disso tudo, só percebi qualquer coisa deste tipo: Sentes por ele, o que não sentes por mim. Realmente...as nozes são sempre dadas a quem não tem dentes. Enfim...perguntei-te se lhe contaste que estiveste comigo.

"Sim, contei que tenho estado contigo, que me davas boleia para o trabalho, etc, mas que não tinhamos nada. E também lhe disse que és muito importante para mim..."

Sou...?

"És...sabes bem que és, és muito importante na minha vida."

Depois disso, veio à conversa o facto de dormirmos juntos...

"Acho que deviamos parar de dormir juntos. Estou a ser egoísta ao fazer isso, e não é justo para ti, só te estou a magoar. Portanto, acho que devíamos parar com isso, porque não é correcto."

Bem...vamos lá ver uma coisa...se eu vinha dormir contigo, era porque eu queria. E não estava obrigado a nada, e sabia muito bem das condiçoes que me falaste. Sabia bem em que ponto estava esta espécie de relação, sabia que era só dormir. Portanto,não me estavas a magoar. Antes pelo contrário, dormir contigo mantinha-me sossegado, tranquilo. Portanto não inventes desculpas...dormir contigo não era um sacrificio. Era sim, um prazer.

"Sim, mas assim tu estás a pressionar-me"

Wow...calma lá...então eu ando há 1 mês e tal sem te dizer nada, a andar ao sabor da tua maré, a dar-te o tempo que pediste, a dar-te o espaço que pediste, para não te dizer nada, andei aqui caladinho e tu dizes que pressiono? Então o outro pressiona-te até à 5a casa e tu não dizes nada, e eu que estou aqui quietinho é que te pressiono??

"Não és tu, é o simples acto de dormires aqui comigo, que me pressiona. Além do mais, também tou farta de dizer a ele que está a pressionar, para parar com isso. Não gosto de pressões."

Mas pronto...ficou combinado não dormirmos mais juntos.

Em relação à paixão que supostamente "morreu"...falei-te que não é a só dar beijinhos em casa que isso se resolve. Porque mal saímos de casa, somos só amigos. E não acredito que a paixão tenha morrido. Adormecido, talvez...até porque nestes últimos meses, viveste algumas coisas intensas, pelo que é perfeitamente normal teres esquecido certas coisas. Portanto, se quisermos recuperar essa paixão, não é a namorar às escondidas que vai resultar.

Não sei onde esta história vai parar. Nem sei onde eu vou parar. Como uma amiga minha me disse, isto só deve parar quando me apaixonar por alguém. Quando conhecer alguém novo. É capaz...mas o problema, é conhecer alguém.

E por muito que gostes dele, ele acaba sempre por fazer merda. E tu acabas sempre por me dizeres que ele é isto e aquilo, e que nunca mais o queres ver. E no dia seguinte, lá estás tu novamente com ele. Tu não sabes o que queres. Isso é certo. E de certeza, que não sou eu que tu queres. Mas eu sei o que quero...

E como alguém disse...o importante são os momentos que tenho contigo. E a forma como os aproveitamos. E é disso que um dia nos vamos querer lembrar. Porque a vida é isso mesmo...momentos...

sábado, 5 de setembro de 2009

Eu...

...estou tão triste e tão desiludido que nem tenho palavras...

Razões:

Reparei nestes últimos dias, que afinal, não tenho assim tanto valor para ti. Aos teus olhos, parece que não sou nada, não significo nada. Dizes que gostas de mim? Mentira! Não gostas de mim! Gostas da minha companhia, gostas de alguém ao teu lado para não estares sozinha! Gostas das boleias para o trabalho, gostas de jantares pagos e saídas todos os dias! Não gostas de mim...gostas é de ti, e de quem não te quer bem! Gostas de quem te trata mal e que te mente! Aturei muita coisa nestes últimos tempos, tive uma paciência indescritível que nunca pensei ter! Fiz tudo e esperei por ti, unicamente pelo amor que sinto por ti. Dei-te todo o espaço que pediste, todo o tempo que querias, respeitei todas as tuas decisões de não quereres uma relação, estive do teu lado sempre que precisaste, sempre que te faltava apoio. Acreditei em todas as tuas palavras, que gostavas de mim, que querias viver comigo, que querias filhos. Pediste-me para esperar até que resolvesses todos os teus problemas, até que arrumasses as ideias. E foi o que fiz. Garantiste-me que não querias saber dele e que não voltavas para ele. Repetiste isso até à exaustão. E eu sempre acredite. Agora vens dizer que estás confusa? Poupa-me...a confusão existe porque tu permites. Tivesses força de vontade e não estavas confusa.
Eu não sou só companhia para dormir. Eu não sirvo só para sexo. Eu não sirvo só para te dar boleia e pagar-te coisas. Eu sou mais do que isso. E aparentemente, sou mais do que tu mereces. Neste momento, sinto raiva de ti. Ainda posso admitir certas coisas, mas não admito mentiras. Nem a ti, nem a ninguém. Sempre fui sincero contigo, e tu mentes-me. Para quê? Se não somos namorados, não tens nada que me esconder coisas. Porque não foste logo verdadeira, e em vez de dizer que ias ficar em casa porque querias ficar sozinha, dizias logo que ias ter com ele? Ou achas mesmo que eu sou parvo? Sempre te disse que só não sei o que não quero saber. Parece que não me levaste muito a sério. E depois ainda tens a lata de dizer que sou o teu melhor amigo. Que estou no topo, que sou o nº 1. Não...só sou isso tudo quando precisas.

Portanto vai lá ter com ele, sê mal tratada e traída por ele, que eu vou seguir a minha vida, e tirar-te da minha cabeça. Porque neste momento, o que consigo sentir, é desprezo, é ódio, é nojo.
Neste momento, não quero saber mais de ti. Estou completamente desiludido contigo, e não é nada disso que quero para mim. Fica como tu quiseres, mas fica longe de mim. Não me dirijas a palavra nem me procures. Porque hoje, é o dia em que finalmente, saio da tua vida. Assim, sempre te facilito as coisas.

Adeus

Adeus

Não admito que me mintam. Portanto...

ACABOU!

...

Parece que quanto mais rapidinho e descartável, melhor.
As pessoas cansam-se umas das outras rápido demais,
desistem rápido demais, esquecem rápido demais, e
já não dão grande valor ao que é realmente importante.
Visto por este prisma, é um mundo triste...

in Black & White

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Continuação

Ligas-me, e explicas que deves ficar até tarde no trabalho. Respondo-te que não faz mal, não tenho nada para fazer e não me importo de esperar. Voltas a insistir para eu ir sair com outro pessoal. EU estou a perceber onde queres chegar, mas não vou por aí. Volto a dizer que fico por aqui, à espera que digas qualquer coisa. E voltas à carga a dizer que não sabes a que horas sais, e que não sabes com quem vais sair. E eu, teimoso como sou, volto a dizer que estou por aqui. Se eventualmente te despachares e quiseres estar comigo, então avisa. Ao que tu perguntas:

"Então e se eu não quiser ir para aí?"

Então avisa-me também! Concordaste... No momento em que ia abrir a boca para te perguntar se se passou mais alguma coisa com ele, além de "dormir", dizes-me que tens que voltar ao trabalho. Tudo bem. A conversa fica para depois, porque espero mesmo bem que tenhas a decência de vir falar comigo pessoalmente, cara a cara, para saber em que ponto estou. Espero que no mínimo, tenhas esse respeito por mim. E espero mesmo, que seja sim ou seja não, me digas qualquer coisa hoje. Porque senão...

Já dizia ele...

On bended knee is no way to be free

...

Assim por alto, já me disseste que dormiste com ele. Ok...engraçado foi começares a conversa com um "A minha cabeça não está bem, ando confusa". Pois...já reparei nisso. Tentei mudar de assunto para te relembrar que iamos sair hoje, e respondes "Não sei a que horas saio do trabalho, ele também já me tinha convidado. Mas não te prendas por mim". Hum...não me prendo por ti? Já tinhamos combinado fazer qualquer coisa hoje, lembras-te? Eu vou ficar por aqui..."Faz a tua vida como se eu não estivesse aí". Foda-se, mas que merda de dica é essa? Já tinhamos combinado, e agora vais desmarcar? Não...não desisto assim tão facilmente. Quando estiveres despachada e se quiseres estar comigo, avisa. E não respondeste mais...

Se ele pode insistir contigo e não desistir de ti, porque gosta muito de ti, então eu também posso insistir e não desistir de ti, até porque garantidamente, o que sinto por ti é bem maior do que ele alguma vez há-de sentir. Entendes?

Não vou baixar os braços. É de ti que eu gosto, e é por ti que vou lutar. E só desisto quando me olhares nos olhos e me mandares embora!
Entendido?

Aplica-se novamente

E é como quando pensas que estás a chegar e não deste um passo.

Silêncio

Até me contares o que se passou para não me dizeres nada, vou imaginado todos os cenários possíveis. O que mais me agrada, é este: chegaste tarde a casa, e como na noite anterior não esperei por ti, desta vez deduziste que ia fazer o mesmo e não me disseste nada, porque pensavas que já estava a dormir. É de facto, o que mais me agrada, e que sinceramente, é o que espero que seja. Existem outros, como por exemplo ele ter insistido tanto, que finalmente cedeste e voltaste para ele. Mas aí, merecia um bocadinho mais de respeito, e merecia ser avisado da situação, bem como para não esperar mais por ti.

Até agora, continuo à espera que me digas qualquer coisa...um simples olá. E acho estranho que ainda não o tenhas feito.

Vou aguardar...vou esperar para saber a verdadeira razão de me teres deixado à espera. Se fôr uma razão válida...então tudo bem. Se fôr outra razão qualquer, então aí se verá a minha atitude.

Mas vou esperar...e depois logo se vê o que acontece.

Espera...

Esta noite, fiquei à tua espera. AO contrário da noite passada em que não esperei por ti e ia dormir, esta noite quis esperar que me dissesses alguma coisa. Resultado: não disseste nada...esperei e esperei...e não disseste nada. E eu nada te disse. Sinceramente...deves ter dormido com ele...é o mais provável e previsível.

Estou desiludido contigo....e triste. Muito triste...

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Revolta

O que é um facto, é que gosto de ti. É a tua sorte. Porque se fosse outro gajo qualquer, já te tinha mandado para um sítio um bocado desagradável. E isso também é um facto. Porque aturar o que tenho aturado, ninguém o faria. Todos os dias ouço isso. Todos os dias ouço "Não sei como aguentas, não sei como tens paciência, etc etc etc". Eu digo como aguento: ou sou o tipo mais estúpido à face da terra, ou sou um tipo que gosta mesmo de ti e te dá um valor incalculável. Mas será que mereces tudo o que estou a passar por ti? Quero acreditar que sim. Porque ainda não consegui perceber porquê, deste-me a volta à cabeça. De uma maneira tal, que nem eu próprio me reconheço. Noutra altura, com outra rapariga, já te tinha posto os patins e já te tinha apagado da minha existência. Mas contigo não...tinhas de entrar de tal maneira no meu coração, que não te consigo arrancar de lá. Quero mandar-te dar uma volta, mas não consigo. Sempre que começo a pensar "pronto, vou esquecer" aparece sempre uma vozinha que diz "eh pá, 'tá mas é quietinho senão ainda levas um par de estalos nessa cara, faz-te mas é á vida que ela é o amor da tua vida, e nada de desistir que tu não foste criado dessa maneira! Portanto vê se tens juízo, pára com essa merda de pensamentos e vai à guerra! Entendes, oh chouriço??" E que remédio tenho eu se não ouvir a vozinha irritante que tantas vezes me ameaça de porrada. E até gosto de mim...aparentemente não tanto como gosto de ti, mas até me curto...até sou um tipo fixe, depois de me conhecerem. Anyway... começo a perceber que além de não saberes o que queres, preferes andar a passear com quem quiseres, sem ninguém a chatear-te a cabeça. Ok, já tinha dito isto anteriormente mas é isso que estou a reparar. Só que se me atrever a dizer-te alguma coisa, arrisco-me a levar com um "não sou tua namorada, não tenho que te dar satisfações." Certo...não és minha namorada, mas sou o gajo com quem tu dormes há mais de 1 mês! Mas eu estou aqui para tapar buracos, ou é porque gostamos um do outro? Porque essa história de "ah, agora não quero namorar" não serve para mim. Porque já te conheço bem demais para saber que não pensas assim. Porque este mês, parecemos mesmo um casal de namorados! Não durmo em casa há imenso tempo! Só lá vou para trocar de roupa! Tipo...estamos a viver uma relação! Mas só dentro de casa, porque mal saímos da porta, já não posso beijar, nem tocar, nem abraçar... Bah...

Como já me disseram...vai haver uma altura em que me vou fartar. Ou então, quando conhecer alguém que me queira mesmo, e não ande com rodeios. E talvez aí, te comece a fazer falta. Só preciso desse empurrãozinho...porque sozinho, não vou conseguir. Porque nestes últimos tempos, tenho te dado amor, carinho, atenção, companhia, amizade, tudo. Tenho dado tudo de mim. E não me sinto a receber nada. Estou carente de ti e nem te apercebes. Não me bastam só beijinhos em casa. Não me bastam só abraços na cama. Não me basta aninhar enquanto dormimos. Quero poder dar-te a mão...quero poder levar-te a sítios...entendes? Entende isso...Eu vou-me fartar...eu sei que vou. E não vai acabar bem...e odiava perder-te de vez.

Novamente

Mais uma noite em que ele te "deu boleia" para casa. E mais um jantar fora com ele. Todo o minuto que fico sem saber de ti, é um minuto de pânico. E ainda queres que acredite que não queres nada com ele...?

Não acredito...

6º...

I have a really bad feeling...

Coisas

Facto: Muitas vezes, precipito-me bastante, quer nos actos, quer nos pensamentos.

Facto: Sou bastante calculista. Penso bastante, e tento imaginar todos os cenários possíveis. Normalmente, imagino os piores.

Facto: Quando sinto alguma coisa a fugir-me, entro em pânico. Um pânico sossegado, sem fazer muito barulho.

Facto: Quando morrer, de certeza que vou para santo...

Se calhar ontem exagerei nos pensamentos negativos. Lá me ligaste, estava eu a preparar-me para ir dormir. Mal atendo, ouço-te do outro lado:

"Onde 'tás tu??"

Eu estou a preparar-me para ir dormir, como não dizias nada...

"Ah...desculpa, perdi-me nas horas, fomos jantar não sei onde e ficámos a conversar."

'Tá bem...

"E eu a pensar que ia ter a minha companhia para dormir..."

Nesse momento pensei: companhia...? Sou só uma companhia para dormir? Perguntei-te se queres mesmo que vá dormir contigo...respondeste "Se quiseres...". Que raio...dizes sempre a mesma coisa, mas desta vez não saio de casa enquanto não ouvir da tua boca dizeres que sim, que queres dormir comigo.

"Achas que se não quisesse, te convidava?"

Só quero ouvir um sim...

"Sim...quero dormir contigo..."

Pronto...não custou assim tanto...lá fui ter contigo, lá me deitei contigo, agarraste-te a mim, beijo de boa noite e fomos dormir.

Hoje de manhã...a caminho do trabalho, comentaste a noite de ontem.

"Ele fartou-se de falar, sobre variadas coisas, tivémos a falar durante muito tempo, como ambos somos uns tagarelas, perdi-me nas horas. Bla bla bla"

No meio disso tudo, perguntei: E ele continua a insistir?

"Nem sequer falámos disso. Ele esteve a contar-me montes de coisas, problemas que tem, etc etc etc. Mas eu já lhe disse que só o quero como amigo"

Mas sabes que não é assim que ele vai desistir...

"O problema é dele. Ele é que tem de resolver isso com ele próprio. Ele é um bom amigo, e quero que continue assim. Tal como tu também és um bom amigo. Ainda ontem lhe disse isso, que tu estás no topo, estilo nº 1"

Ri-me por dentro...não por ter piada, mas por começar a perceber certas coisas...

Novamente, respondi: Mas não é assim que ele vai desistir, a ires jantar com ele, etc.

"Eu estou de consciência tranquila, não lhe dou espaço para avançar mais. Nem sequer lhe dou sinais de que pode avançar. Somos só amigos e quero que fique assim. Eu não estou comprometida, quero é divertir-me e aproveitar o meu tempo, não quero viver em função de ninguém. Quero organizar a minha vida a nível pessoal e profissional, e não me quero prender a ninguém. Não sei o dia de amanhã, mas agora quero que fique assim. Gosto dele como amigo, mas não vai passar disso. Se ele não desistir, o problema é dele. Mas se calhar, até sou capaz de aceitar a viagem em Fevereiro com ele e os amigos. Porque eu quero é divertir-me. Não vou abdicar de estar com os meus amigos. Já o fiz no passado por causa dos namorados, e desta vez não o vou fazer, não me vou afastar de ninguém. Se ele se começar a esticar ou a tratar mal, é outra história, mas tem-me tratado bem, por isso considero-o amigo."

Disto tudo, resumi a isto na minha cabeça: "Não quero nenhuma relação com ninguém"
E calei-me...que raio poderia dizer depois disso? Não somos namorados, não tenho qualquer direito de te criticar o teu novo modo de vida. Mas tenho o direito de não gostar, e de evitar fazê-lo. Já percebi que neste momento, não pensas em voltar. Simplesmente, deves só querer companhia. Para dormir, etc. Para poderes sair com quem quiseres, sem ninguém a chatear-te a cabeça. E no fim do dia, é a mim que ligas para ir dormir. Companhia, portanto.
Pois bem...eu não vou viver essa vida. Se fazes as coisas dessa maneira, vou também passar a viver a minha vida, sem contar contigo. Se vieres, ainda melhor. Mas vou começar a cortar em certas coisas. Bem devagarinho, para ver se tu dás conta.

E no fim, apercebo-me disto: Não sabes o que queres, e não sabes o que tens ao teu lado. Não sabes dar valor. Talvez quando te aperceberes, seja tarde demais. Mas não te vou avisar. És suficientemente inteligente para perceberes isso sozinha. Espero é que acordes a tempo...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Passado, presente...

Já há algum tempo que não sentia este vazio dentro de mim. Tenho estado contigo todos os dias há mais de 1 mês. Todos os dias estou contigo, durmo contigo, almoço e janto contigo. Voltei a habituar-me a ter-te ao meu lado, a ter-te comigo. Voltei a habituar-me a tratar de ti e a olhar-te com carinho. Voltei a habituar-me a sentir-te durante a noite, encostada a mim. E hoje, parece que já não te vou ver. Parece que já não te vou ter a dormir ao meu lado. Parece que já não te vou poder olhar, e dar-te as boas noites. Parece que amanhã já não acordo contigo a sorrir para mim. E dói. Já me tinha esquecido desta dor. Já a tinha esquecido, o que é não saber de ti, não saber com que estás, e o que estás a fazer. Outra vez não...não faças isso outra vez. Neste momento, estou a chorar. Há tanto tempo que não o fazia...As lágrimas continuam as mesmas. São de dor...são de tristeza e de vazio.

Tenho quase a certeza de que sei com quem estás. Não sei é a fazer o quê. Será que esta noite dormes com ele? Será que foste a casa dele, apesar de me teres dito que não tinhas interesse em ir? Será que foram sair, apesar de teres dito que não queres sair com ele?
Se achas que ele diz-te mais do que eu, então afasta-me de vez. Se achas que consegues estar melhor com ele, então manda-me embora. Assim, irei virar-te as costas. E finalmente seguir a minha vida...uma vida nova. Mas será que consegues perceber que outra pessoa qualquer, no meu lugar, já se tinha ido embora há muito tempo? Será que percebes que não vais arranjar ninguém como eu? Será? Não creio...

Uma coisa te garanto, se me voltares a deixar, juro-te que não vou voltar...

Juro-te...

Mudança

"Hoje tenho de ficar aqui a trabalhar até tarde, tenho vários relatórios para fazer. Depois janto qualquer coisa, e depois o C dá-me boleia para casa, mas não sei a que horas chego."

Eram umas 18h quando me disseste isso. Por mim tudo bem...mas é quase meia-noite e ainda não me disseste nada...

Merda para isto...

Hum...

Não me posso queixar dos últimos desenvolvimentos.

Desde a conversa com ele, a pedires para deixar de insistir, e que se for preciso, o "obrigas" a desistir, até ao ponto de lhe mentires só para não saires com ele, passando pelo facto de me mostrares as conversas que ele tem contigo, das insistências que faz e dos convites CHATOS que ele insiste em fazer, leva-me a pensar que estamos no bom caminho. Porque a sinceridade é o mais importante...

Mas falta o quase...e é esse quase que pode dar uma volta enorme a esta situação, que pode dar uma liberdade tal como a que tinhamos há uns meses atrás. E eu sinto falta dessa liberdade, sinto falta de te dar a mão na rua, de te dar um beijo, de meter o braço à tua volta...pequenos pormenores que dão grande satisfação.

Vá lá...despacha-te!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Memórias, recordações e (in)decisões

A meio do Eternal Sunshine of the Spotless Mind páras o filme, olhas para mim e pedes-me para recordar-te coisas nossas, coisas da nossa relação, certas coisas que passámos juntos. Fi-lo sem pensar duas vezes. Recordei o nosso primeiro dia, o que foi dito, onde fomos e o que fizémos. Certas coisas lembravas-te, outras não. Relembrei-te do dia em que fomos viver juntos, das viagens que fizemos, dos passeios que partilhámos, entre muitas coisas. Fiquei surpreendido que muita coisa já tinhas apagado. Ou se calhar guardaste num canto da tua mente, para mais tarde recordar. Pois neste dia, recordaste. Não sei se com isso ficaste contente ou não, só sei que por momentos vi-te sorrir. Gostava mesmo muito que recordasses tudo o que vivemos de bom, de todas as coisas boas que envolveram a nossa relação. Pois eu não esqueço, e guardo tudo muito bem guardadinho.

Não estás a passar uma boa fase, eu sei que não estás. Entre problemas familiares, stress intenso do trabalho e problemas de saúda, não te sobra muito tempo para descansares, ou para reflectires sobre a tua vida. Eu percebo isso. Daí esta enorme paciência que tenho tido contigo, em não te pressionar, e em não te pedir para tomares uma decisão. Porque acredito que a decisão será tomada quando tiver que ser tomada. Boa ou má. Porque acredito que não estejas em condições físicas e psicológicas para tomares decisões importantes na tua vida. Por isso é que aguardo, dia após dia, pela altura em que te sentas ao meu lado e me contas o que queres fazer. Até lá, vou estando contigo...da melhor maneira que posso.

Inevitavelmente, veio à conversa o que andamos a fazer. Isto de dormirmos juntos dura há pouco mais de 1 mês. E tu nem deste conta, segundo me confessas. Pois é...há mais de 1 mês que estamos "juntos". E então começas a explicar-te:

"O que se passou com o C, deixou-me abalada, porque o que eu mais queria era ter uma casa, e na véspera de a ter, tive o meu sonho arruinado. E foram as razões que ele apresentou, e as justificações que me deu, que me deixaram com um pé atrás. Porque neste momento, não me consigo entregar emocionalmente a ninguém. Sinto que criei uma barreira, e que não estou a conseguir baixá-la. Tenho tentado libertar-me para ti, tenho tentado abrir-me para ti, entregar-me a ti mas não consigo. Criei demasiada insegurança com relações. Nunca estive assim. Eu tenho adorado estar contigo, e não tenho estado com mais ninguém. Mas não me consigo soltar. E eu quero soltar-me. No entanto, eu agora não quero namorar. Nem penso em namorar. Quero resolver problemas primeiro. Porque estou constantemente a ser pressionada por vários lados. É no trabalho, é em casa, e é com ele. Ele está sempre a convidar-me para sair, etc e eu recuso sempre. Sou pressionada por ele sempre que faz aquela cara de que não lhe dou o que ele quer. E isso irrita-me, chateia-me. Ele quer uma coisa que não lhe vou dar, é bom que entenda isso. E a ti, não quero monopolizar o teu tempo. Eu gosto de ti, mas isto é capaz de demorar."

Nesta conversa, vi a irritação com que falavas dele. Vi a fúria que te passava pelo corpo, derivado ao stress e às pressões que tens sofrido. Montes de perguntas me passavam pela cabeça no momento:

-Então o que queres de mim?
-O que estou aqui a fazer?
-Não posso continuar nesta insegurança, porque não tomas uma decisão?
-Queres mesmo estar comigo?
-Queres que te dê espaço para estares sozinha?
-Gostas de mim?
-Queres ficar comigo?
-Porque me dizias as coisas de comprar casa, se já sabias que não estavas preparada para uma relação?
-Porque não te afastas dele?
-Se ele é tão chato assim, porque não lhe pedes espaço?
-Tens a certeza de que já não gostas dele?
-Estás arrependida de não teres voltado para ele?
Etc...

E nem uma me saiu da boca...Não ia correr o risco de ser acusado de te pressionar. Naquele momento estavas a desabafar, e limitei-me a ouvir. E continuavas a dizer que apesar de se darem bem, ele não iria servir para ti, a relação não teria futuro. Eu sei em primeira mão, que não se consegue esquecer alguém de um dia para o outro. E se calhar, é por aí que lhe dás tanta conversa, que falas tanto com ele quando estás no pc. Porque ele continua a insistir, não desiste. Ok, tenho sido eu que tem estado contigo, e que tem dormido contigo. Mas pelos vistos, não consigo com que te libertes. E aí, já não consigo fazer nada. Não há nada que possa fazer. Isso, parte de ti... E depois desse desabafo, não poderei fazer mais nada do que esperar, e estar do teu lado a apoiar-te. Porque cada dia que me pedes para ir ter contigo, para dormir contigo, para fazer amor contigo, é uma hipótese de estar ao teu lado, e de me sentires ali, de não me esqueceres. E vou aproveitar todas essas oportunidades. Acreidta que vou. E vou esperar. Não vou conseguir ser muito paciente, vou ficar várias vezes "farto" de esperar, mas, no final, sei que vai valer a pena. Porque é de ti que eu gosto.

E por falar em problemas de saúde, hoje tens de ir sem falta buscar os resultados de umas análises. Mas sais tarde do trabalho, e de transportes nunca irias chegar a tempo. Como eu saio também tarde do trabalho, não te poderia dar boleia. E pedi-te para tentares sair mais cedo, e ires de taxi que eu ajudava-te a pagar. E de tarde, ligas-me a dizer que ele te vai dar boleia...

1 ponto para ele...

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Sei lá...

As forças começam a faltar. Começa a faltar a força de aguentar com isto tudo. Com esta pressão, com esta dúvida, com esta incerteza, com este nervosismo, com esta espécie de relação. Sinto que estou a ser testado mas não quero acreditar nisso. Sinto que estou a ser avaliado mas não quero acreditar nisso. Sinto que estou longe, apesar de já ter andado imenso mas não quero pensar nisso.

Começo a ficar extremamente cansado com isto tudo. Começo a ficar sem forças para tanta história, tanta dúvida. Começo a ficar sem forças quando me dizes coisas bonitas e mal saímos de casa, nem a mão te posso dar. Começo a ficar sem forças quando dizes que queres estar comigo e me contas que todos os dias os teus ex te convidam para inúmeras coisas. Começo a ficar sem forças para lutar contra isso tudo, contra o dizeres-me que não queres estar com uma determinada pessoa e no fim ainda hesitas quando és convidada. pior ainda, quando me dizes que vais sair com pessoal, e assim de surra como que para disfarçar, chutas o nome dele para o meio, a ver se passa. Não tens que me dar satisfações do que fazes, nem de onde vais nem muito menos com quem vais. Contas porque queres. Mas não esperes que goste. Porque começo a perder as forças de manter este ar sereno, esta calma, esta paciência, para essas coisas. Essas histórias dão-me a volta por dentro. Essas histórias causam-me sensações de ódio para com eles, de raiva para com a situação e de medo de ser posto de lado.

Eu devia falar contigo o mais depressa possível. Eu sei que sim, todos os dias penso nisso. Todos os dias imagino como será a conversa. Tento cobrir todos os cenários possíveis, para não ser apanhado desprevenido. Eu sei que tenho que falar contigo rapidamente. Porque eu gosto de saber com o que conto, e neste momento sinto-me à deriva, e és tu que levas o barco.

Por vezes penso que estás agora comigo, para não estares sozinha, para ires tendo companhia até te decidires com alguma coisa. Porque tenho a certeza que andas a pensar em quem te poderá dar mais: se eu, ou se ele. Mas é comigo que tens estado todos os dias, é comigo que tens dormido todos os dias. No entanto, é com ele que vais sair hoje, depois de te ouvir dizer várias vezes que não tens vontade de estar com ele, que ele volta e meia é chato, que sabes bem o que ele quer mas que não lhe dás, etc. Mas é com ele que vais sair...porque todos os dias te convida para qualquer coisa. Todos os dias. Até eu já estou cansado de ouvir "Olha, ele convidou-me para ir com ele não sei onde". E acabas por inventar uma desculpa para lhe dar, e pedes-me a mim para ir ter contigo. Mas hoje vais sair com ele. Então e todas as coisas que disseste? Neste momento estás a contradizer-te. E eu estranho isso. Será que de tanto insistir, ele conseguiu abanar-te? Chamar-te a atenção? Ou será que hoje preferes não estar comigo? É que avaliando várias coisas, ele consegue dar-te mais estabilidade na vida do que eu. A nível monetário, estabilidade numa casa, férias daqui para fora, etc. E eu ainda não cheguei a esse patamar. E eu sei que essas coisas são importantes para ti. Mas...se for esse o caso, se eu estiver a ser escolhido com outras pessoas, se eu estiver a ser avaliado, se eu não tiver hipótese...então diz-me logo, sê verdadeira comigo e acaba logo com isto. Pára de dizer que gostas de mim, que queres casar comigo, que queres filhos meus. Pára com isso tudo, se não fôr sincero. Porque eu sou sincero em tudo o que te digo. Porque de mim sabes com o que podes contar.

E eu...? Será que posso contar contigo...?

Questão

Porque é que tenho a sensação de que este jogo anda a ser jogado a 3...?

Continuando...

Ainda estou à espera de uma boa oportunidade para ter a conversa contigo. Não pode ser assim do nada, tem que ser com calma, ponderada e com tempo. Que é coisa que tem faltado ultimamente...

E enquanto espero, vamos tendo a nossa pequena relação dentro de casa. Sim, porque fora não somos nada. E assim, continuo sem saber o que queres. Ainda ontem, em conversa de cama antes de irmos dormir, e após uma enorme discussão com a tua avó, dizes que não queres essas confusões para mim, e que eu não devo querer isso para mim. A resposta foi simples: deixa que seja eu a decidir isso. Eu é que sei se quero isso para mim ou não. E até agora, acho que a resposta é óbvio. Senão, nem estava a aturar isto tudo.

- "Porque é que gostas de mim?" perguntas tu

Porque me fazes sonhar. Porque me fazes bem, porque me sinto bem contigo. Porque tens uma personalidade incrível, porque tens um grande sentido de humor e porque nos divertimos. Porque cresci contigo e aprendi muito contigo. Porque passei por experiências contigo, que foram importantes para mim, tal como viver contigo.

- "E gostavas de voltar a viver comigo?"

Sim...se me deixasses, sim claro que gostava. E nesse momento sorriste, e agarraste-te a mim. De seguida, comentas:

- "Se tivesse de escolher alguém para pai dos meus filhos, era a ti que escolhia. Não tenho dúvidas"

Não comentei, porque não saberia o que comentar. Limitei-me a olhar para ti e a sorrir. E foi a minha vez de perguntar se tu gostas de mim.

- "Gosto...gosto muito de ti, acredita."

Eu sei que gostas. Nota-se bem. Só que ainda gostava de saber os teus objectivos. O que pretendes. E como disse, estou à espera da melhor oportunidade para ter essa conversa contigo. Porque começa a ser necessário (pelo menos para mim) saber em que ponto estamos, e com o que posso contar.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

...

I change by not changing at all...

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

...

"Logo quando formos sair com o pessoal, não me podes dar beijinhos"

"Porquê?" pergunto eu...

"Porque não somos namorados"

E eu começo a fartar-me...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Paciência

Eu sou um tipo paciente. Muito paciente. A sério, mesmo muito...
Adoro perder horas a fazer puzzles. Adoro partir a cabeça num jogo de xadrez. Adoro coisas que me estimulem a mente e que me façam pensar. Adoro todas aquelas situações que irritariam qualquer pessoa nos primeiros 5 minutos.
Sou realmente uma pessoa paciente. Acho que é uma das minhas virtudes. Outra é ser demasiado optimista. Por isso, deduzo que seja uma combinação explosiva (e parva,vá) usar as duas ao mesmo tempo.
Portanto, esperar tanto tempo que te decidas revela uma paciência enorme, não disponível a qualquer mortal, e combinado com o facto de ser optimista e pensar que as coisas correm bem, leva-me a passar por todo este processo de espera. Se não te conhecesse, diria que eras funcionária pública, e que só te tinha pedido uns impressos para autorização para te dar um beijinho.

Mas, como tudo na vida, há um fim. E a paciência está a esgotar-se. Não que esteja farto, e que já esteja a soprar pelo cansaço da espera. Nada disso. É só porque com isto tudo, a minha vida tem ficado em stand by à espera de uma decisão tua. Isto porque as alterações que pretendo fazer, poderão ser completamente diferentes se estiveres comigo, comparando se estiver sozinho. Por isso, repara que mesmo na minha vida e em decisões importantes, ainda penso em ti primeiro. Em nós. Continuo a meter-me para segundo plano.

Vá...isso rápido...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Waiting...

Continuo à espera que te decidas...
Prometeste-me uma conversa com o teu ex para que fique tudo resolvido, e continuo à espera.
Falas que fazes as coisas para ficares comigo, e continuo à espera.
Contas-me que queres comprar casa comigo e continuo à espera.
Queres ter um filhote, comigo como pai, e continuo à espera.

E tu sabes tão bem como eu odeio esperar...

Ontem, perguntaste-me uma coisa que já não perguntavas desde a altura em que estávamos juntos. A pergunta que sempre gostavas de fazer, e que diariamente repetias, sem qualquer tipo de exaustão:

"Gostas de mim...?"

A tua voz baixinha, a perguntar isso demonstrava o carinho com que o fazias.
Ri-me...sorri por fora e por dentro. Embora quisesse gritar tudo o que sinto por ti e tudo o que me fazes sentir, apenas respondi "sim, gosto muito...". E rapidamente perguntaste:

"Mas porque é que gostas de mim...?"

Mas é preciso explicar? Sempre gostei...nunca parei de gostar, porque ambos somos completos um com o outro. Somos divertidos. E nunca me canso de te ter a meu lado. Mas agora, é a minha vez de perguntar: Gostas de mim...?

"Sim, gosto..."

Só isso? - Perguntei espantado. Começaste a rir-te com aquele riso malandro, de quem quer pregar alguma. Esperava algo mais...sério... Eu sei que gostas, mas gostava que o dissesses honestamente. Do coração. E o não teres feito isso, entristeceu-me um pouquinho. Esperava outra resposta...do estilo da minha, entendes?
Tentei explicar-te que não te digo que gosto de ti para não te pressionar, para não estar sempre em cima de ti, para não te sentires empurrada contra a parede. E compreendeste.

E depois, é ver-me a chegar a casa, os beijos carinhosos que me dás, a maneira como te enrolas em mim ao deitar, o teu corpo encostado ao meu, a mão dada com os dedos entrelaçados, o braço a agarrar-te e as pernas a brincarem umas com as outras. Uma das nossas inúmeras posiçoes de dormir.

E é ver-te a acordar e a primeira coisa a fazeres, é dares-me um beijo nas costas...e uma festinha na cabeça. É virar-me para te ver e encontrar o teu sorriso, juntamente com os teus lábios encostados aos meus.

E é levar-te ao emprego e ao chegar, não te poder beijar e ter de me contentar com 2 beijos, porque alguém poderia ver...até porque ainda não somos namorados.

E no fim, continuo à espera...

Posso pedir-te para te despachares...? Rápido...

sábado, 22 de agosto de 2009

"Desculpa"

Aí está o que não esperava...ligaste-me a pedir desculpa pela tua atitude...ok, desculpo... mas não te livras de uma conversa bem séria...

E...

...passado cerca de meia hora, lá te ligo para ver se estás mais calma, para ver se conseguimos conversar com calma, como 2 adultos, e continuas a discutir, e ainda me dizes coisas do tipo:

- Quero estar sozinha
- Quero estar sossegada
- É por isto que não quero relações
- Não quero ninguém a chatear-me
- Não quero falar contigo
- Etc

E estupidamente, falaste mais do que devias e comentaste que estavas com a camera do pc ligada, a falar com o teu ex...e é assim que queres estar sozinha?

Então fica sozinha...não me mereces mesmo!

Se calhar, os outros que só te querem saltar para cima e não querem saber de ti, é que são bons! O parvo aqui, sou mesmo eu!

E respondendo à pergunta de uns posts antes: Não é nada disto que eu quero!

Altos e baixos

Ontem falaste comigo que o teu ex te convidou para ires a praia com ele. Mas que preferias ir comigo. Tudo bem...vamos os dois, não há problema nenhum.

Há alguns dias que andava com uma sensação estranha...de que alguma coisa ia acontecer. Parece que foi hoje. Ora...ontem saí do trabalho depois da meia noite e fui directo para tua casa. Já estavas a dormir e nem combinámos horas de ir para a praia. Hoje de manhã, acordámos pouco depois das 7h...o sono era tanto, que voltámos a dormir. Acordámos às 9.30. Lá te levantaste, e como te demoras mais a despachar fiquei mais um bocadinho...Pois, adormeci e levantei-me disparado as 10.30! Já não estavas a achar muita piada... Lá me despachei, e as 11h já estavamos prontos.

Agora...para que praia vamos? Nem quiseste saber...como eu ainda tinha de vir trabalhar de tarde, estavas completamente chateada porque não ias aproveitar nada o dia de praia. Sugeri uma praia que já tinhamos ido, ao que recusaste porque o teu ex podia estar lá e ficava chateado. Nesse momento, engoli em seco para não me chatear. Deixei passar... foste o resto do caminho a mandar bocas, e a refilar por qualquer coisinha...nesse momento, perdi toda a vontade de ir. Mas fui na mesma...

Chegados à praia meia hora depois, chapéu de palha alugado, e esticados nas preguiçadeiras. Não te dirigi palavra nem tu a mim. Volta e meia lá perguntavas qualquer coisa e respondia e vice versa. Pouco depois das 2h da tarde, viémos embora, para me despachar.

Chegámos a casa, e a primeira coisa que fazer é ligar o pc, ligar o msn e abrir uma janela de conversa com o teu ex. Azar, tava ausente...lá te esticas no sofá e eu sento-me na cadeira.
Lá te lembrar que temos de almoçar (pelo menos eu, que ainda tenho de ir trabalhar) e faz-se qualquer coisa rápida. Almocei sozinho...que bom...adiante! Quando voltei à sala, estavas vidrada na TV...sentei-me novamente, fiquei lá um bocadinho até que me levanto e digo "Já se faz tarde, tenho de me despachar para ir trabalhar" e pego nas minhas coisas. Não te mexeste um centímetro...fiquei parado...em pé...a olhar para ti. Eventualmente lá te apercebeste da minha presença ao teu lado, e perguntaste com cara de espantada, o que se passa...voltei a dizer que me ia embora, e fiz questão que soubesses que já o tinha dito e que não me deste atenção. Desculpa para aqui, desculpa para ali, um bjinho aqui e lá me fui embora.

Agora, por volta das 17h, ligas-me, toda fodida da vida...a perguntar porque raio estou sempre com cara de frete ao teu lado. Quê...?????? Eu??? Mas estás a gozar comigo??
Discutiste comigo...novamente, voltaste a dizer coisas que não merecia ouvir. E disseste-me o que não queria mesmo ouvir:

"Somos bons amigos, mas não vai passar disso! Não me sinto bem ao teu lado, quando estás com esse feitio, que até foi por isso que acabei contigo! A tua maneira de ser não vai mudar, e eu já tinha metido isso na cabeça e voltei a comprovar que é verdade!"

Ao que respondi:

"Então ainda há dias disseste que querias estar comigo, que te sentias bem comigo, que querias comprar casa e ter filhos comigo, e agora já não queres? Além do mais, tirando hoje, temos estado muito bem! Há mais de 3 semanas que andamos sempre juntos e nunca tivémos problemas, e agora vens com essa conversa? Qualquer coisa que faça, é motivo para dizeres que é o meu mau feitio. Não mistures as coisas! Não dás valor ao facto de eu me levantar às 7h da manhã, levar-te ao trabalho, voltar para cá, entrar às 4.30 da tarde e sair à meia noite e voltar a fazer o mesmo no dia seguinte! Eu ando estafado, para poder fazer isso, e hoje fiquei na cama porque estava mesmo cansado! Porque não entendes isso?"

Entende...não digas que eu tou a inventar desculpas. Só me magoas assim. Não mereço nada do que estás a fazer agora, nem tens esse direito. Esticas a mão para ir ter contigo, e agora deixas-me cair. Isso dói...mas uma coisa te garanto, pode doer mas não vou deixar que doa muito. Porque se me deixas cair, garanto-te que me vou meter de pé, olhar-te de cima, e virar-te de costas. Porque começo a aperceber-me de uma coisa bastante importante:

Não me mereces, nem mereces nada do esforço que faço por ti.
E se me queres, é bom que faças alguma coisa por isso. Senão, sou eu que me vou embora...de vez!

Plim!

E no fim de tudo, esqueci-me de fazer a pergunta mais importante:

Será que é mesmo isto que eu quero...?

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Dúvida

Amo-te porque preciso de ti, ou preciso de ti porque te amo?

Introspecção

Acaba lá com isso e decide-te de uma vez por todas.
Ou sim, ou sopas...
Ou assumes todos os planos que me dizes, sobre comprar casa e ter filhos comigo, ou me deixas seguir a minha vida.
Ou te dedicas a 100% a esta espécie de relação que já estamos a ter, ou saltas e acaba-se com tudo.
E não é que eu esteja chateado, pois não estou. Não quero é perder mais tempo, pois já se perdeu muito.
E se dizes que gostas de mim, e que gostas de estar comigo, então não percebo a demora.

Mas uma coisa te garanto: não vou esperar eternamente.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

E se...

...assim do nada, quando menos esperasses, te agarrasse pela cintura, te puxasse contra o meu corpo, passasse a mão pela tua cara, pelo teu cabelo, agarrasse devagarinho no teu pescoço, te puxasse para mim e te desse um beijo bem suave, bem húmido, e de seguida te dissesse que gosto de ti, mais do que imaginava, sem parar de te olhar nos olhos...qual seria a tua resposta?

Hum...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Mental Note

Não criar muitas expectativas!

Vamos lá ver uma coisa...

Nós não andamos...e ao mesmo tempo, andamos. Ou seja... todo o nosso tempo livre, passamo-lo juntos. Antes e depois do trabalho, dormimos juntos, vamos jantar fora juntos, etc. No entanto, não andamos porque nada é oficial e mal de mim se tenho o azar de te dar um beijo na rua! Beijo-te no carro, em casa, até quando te deixo no trabalho. Mas em público não. Porquê? Porque não somos namorados. Mas temos uma vida como se fossemos! A tua família já nem deve estranhar eu estar sempre a dormir contigo e de estarmos sempre juntos. A minha também não. Ora, se eles sabem, não deve haver problema em o resto saber. Mas aí, até respeito a tua opinião de uma conversa que tivémos há dias, de que tens receio de começar uma nova relação, seja com que for. Respeito...mas continuo a dizer: nós estamos a ter uma relação! Ou então, somos só amigos coloridos, muito coloridos mesmo, que por ventura tive o azar de dizer que sim numa brincadeira...

Ora...não queres uma relação...tudo bem, respeito como já tinha dito. Mas... porque raio andamos a ver destinos fora do país para irmos passar férias agora em Setembro? Lá está...temos uma relação, quando não a temos!

Algo me diz para falar contigo, para esclarecer a nossa situação. É um feeling... daqueles fortes. Se calhar, porque ainda ontem me disseste que o moço com que ias viver e que mudou de ideias na véspera, se anda a fazer novamente a ti. Convites para ires lá a casa... convites para sexo... conversas sobre o arrependimento dele em te ter deixado...etc. Vá lá que me mostraste a conversa e vi o que lhe respondeste. Deste-lhe para trás. Disseste que não tens interesse em ir lá a casa...que não queres sexo com ele, e que o arrependimento já vem tarde, porque te magoou. Assim sei a tua opinião. Mas não consegui foi perceber a tua opinião (ou pelo menos, se foi sincera) quando me contaste que quando ias com ele no elevador (no trabalho) ele te agarrou e te deu um beijo. Ok...disseste que o afastaste. Mas terás afastado...? Será...? Quero acreditar que sim. Mas também acredito que seja alguma pressão em ti. Ou seja... estás comigo, mesmo que não seja a sério, e tens o moço a fazer pressão para voltares. Vá...bem vistas as coisas, e volto a insistir, não temos nada oficial, pelo que és livre de fazeres o que quiseres. Tal como eu sou livre de fazer o que quiser. Por isso, é que não quero criar muitas expectativas em torno do que se passa entre nós. Não quero acreditar que sim, para daqui a uns tempos dizeres que não.

Daí, eu ter esta sensação de que devia falar contigo, ou de que algo está para acontecer. Mas se falo contigo, corro o risco de te afugentar. Se não falo contigo, corro o risco de te deixar fugir por entre os dedos. Em que ficamos? Vou com a maré e vejo onde isto vai dar, até porque o facto de fazeres planos para nós e de falares vagamente em comprarmos casa eventualmente, e espero por um desfecho qualquer? Ou tento agarrar-te e lá te sufoco mais um bocadinho?
É que simplesmente, não quero andar a insistir...

Por isso...acho que vou deixar as coisas rolar calmamente...e ver onde isto nos leva.

Mas...e se fugires...?

Damn...

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Já dizia o outro...

Sinto-me de novo um teenager inconsciente, adolescente, irreverente, com vontade de ser diferente!

Quero...

...e devo ir devagar. Não exigir muito, nem monopolizar todo o teu tempo comigo. Quero ir com calma, de forma a que as coisas possam evoluir devagar e como deve ser. Quero estar contigo mas não te quero sufocar. E tu queres estar comigo mas também não quero ser sufocado.

E que tal irmos com calma, mas sem ser às escondidas, sem ser como "amigos"? É que não me apetece muito estar contigo e amanhã mudares de ideias só porque não temos nada em concreto.

Entendes...?

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

E de repente...

...voltas a gostar de mim. Já me beijas sem problemas, e ligas-me várias vezes ao dia para falares comigo. Já dizes que queres estar comigo, e já me pedes para dormir contigo. Já me pedes para fazer amor contigo, e já me agarras durante a noite. Já falas comigo se eventualmente comprarmos casa, e sobre como irá ser. Já queres fazer novamente férias comigo, e já planeias as coisas comigo incluído. Já queres sair com os nossos amigos, e já me abraças com força...

E de repente...parece que as coisas se estão a compor, de forma bastante boa...

Mas ainda nada é certo, nem oficial...até porque apesar de termos estado a viver uma vida de casal ultimamente, ainda não o somos...tudo porque ainda não falámos sobre isso, sobre se de facto voltámos, ou se é para ir bem devagar...

Gosto disso...é uma mudança bastante boa, e bastante favorável.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

E que tal...

...pararmos de perder tempo e acabarmos com as brincadeiras?

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Diz-me...

...o que queres de mim...?
Preciso de saber...mas tenho medo de perguntar. Porque tenho medo de saber uma verdade que não quero que o seja. Há dias, vi esperança... Disseste-me que eu e tu temos uma relação estranha. Já é a segunda vez que acabamos e não conseguimos estar longe um do outro. Por muito afastados que tentemos estar, voltamos sempre a estar juntos. Foi engraçado seres tu a dizeres-me isto...é sinal de que tens noçao desta quimica que existe entre nós. Deste carinho mútuo. Desta atracção que nos une. Porque duas pessoas que acabam e voltam a estar juntas, pode ser ridiculo mas é também um sinal de amor.
Não sentes aquela paixão de antigamente, e eu sei perfeitamente disso. E no entanto, dizes-me:

- Não sei o que sentes por mim...

É mais que óbvio que gosto de ti. Só tu ainda não reparaste. Rapidamente respondes:

- Eu também gosto de ti, gosto de estar contigo, gosto de dormir contigo, gosto de brincar contigo, gosto da tua companhia.

Mas no entanto tens medo de ter uma relação. Porque neste momento, estás a tentar evitar isso. Tens medo de voltar a cair. Tens medo de voltar a ser magoada. E eu percebo.
E perguntas-me se eu quero ter uma relação com alguém. Ao que respondo que não...se não for contigo, neste momento não quero ter nada com ninguém.

De noite...é engraçado ver-te a procurares-me na cama. Queixares-te que estou muito longe, para me chegar mais perto de ti. E se eu não te agarro, és tu que me vens agarrar. Há quase 1 semana que estou contigo todos os dias, antes e depois do teu trabalho. E sabes o que reparei? Que estamos a viver uma relação...inclusivamente dormimos juntos. Mas a única diferença, é que não damos beijos a toda a hora...não dizemos que gostamos um do outro a toda a hora...não fazemos amor...porque de resto, é uma relação autêntica.

Eu gosto de estar contigo, nem me estou a queixar. Antes pelo contrário. Mas eu quero mais. Preciso de mais. E preciso que percebas isso. Porque se já percebeste que voltamos sempre a ficar juntos, então de certeza que também percebes o resto.

E é verdade...precisas mais de mim, do que eu de ti...

E eu gosto de ti...

Enfim duma escolha faz-se um desafio
enfrenta-se a vida de fio a pavio
navega-se sem mar, sem vela ou navio
bebe-se a coragem até dum copo vazio
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

E entretanto o tempo fez cinza da brasa
e outra maré cheia virá da maré vazia
nasce um novo dia e no braço outra asa
brinda-se aos amores com o vinho da casa
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.

Só para dizer...

...que não há nada para dizer...

Se é bom ou mau? Não faço a mínima ideia, depois logo se vê...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Dormir...

É a coisa mais fácil de se fazer.
Simplesmente...fechamos os olhos...
Mas, para muitos de nós, dormir parece não estar ao nosso alcance.
Nós queremos...mas não sabemos como conseguir.
Mas assim que enfrentamos os nossos demónios, os nossos medos, e nos viramos uns para os outros à procura de ajuda, apercebemo-nos de que não estamos sozinhos na escuridão.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Questão:

Que nome se dá ao acto de dormir 3 dias seguidos contigo, sem nunca haver um único beijo, mas a deixares-me meter as mãos em vários lados, sem nunca te queixares, e a encostares-te a mim de uma maneira que até os mortos acordavam, e mesmo assim não haver nada?

Eu avanço com um nome: ESTÚPIDO!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Férias...mas pouco

Bem...vamos por partes.
Na 3a saí daqui para não ter de estar constantemente de volta do pc a dar em doido, para ver se ainda estavas por aí ou não...se estavas online, o que estarias a fazer, etc...
Ora...chegado ao destino, não tinha pc, não tinha net, não tinha nada. Só estava contactável por tlm...

Nesse dia à noite, ao contrário do que estava à espera, ligaste-me. Mas ligaste-me...de uma maneira surpreendida, meio triste e ao mesmo tempo interessada:

- Então, já foste embora? E nem disseste nada?

Que raio haveria de te dizer? "Olha, vou embora?" Não faria sentido...

- Podias ter dito, que já tinhas ido...

Pois, mas não disse. Não faria mesmo sentido falar contigo só para dizer que ia embora. Iria parecer desesperado, estúpido e a forçar algum sentimento em ti. Mas reparei na tua ansiedade...reparei na tua surpresa. E fiquei a modos que...curioso! Mas falei sem problemas...uma conversa rápida, 10min se tanto. Correu bem.
Passe o resto da noite a pensar nessa chamada...na tua maneira de falar e de ficares sentida por não te ter dito nada. Achei engraçado...mas o melhor ainda estava para vir.

Eram quase 1h da manhã, ligas-me novamente...

- Ola. Já estás deitado? Era só para te desejar uma boa noite...também já estou deitada, a ver tv...

Espera...deixa ver se entendo. Ligaste-me para me dares as boas noites? Mas nunca me ligas a dar as boas noites! Estranho...agradeci, dei-te as boas noites mas continuámos a falar. 30min ao tlm, a falar de coisas básicas...a rir...a conversar. E adorei esse telefonema. De certa forma, fiquei esperançado de que afinal, tinhas saudades minhas e querias falar comigo, e estar comigo. De há muito tempo para cá, nessa noite consegui dormir bem...

No dia seguinte, madruguei cedo sempre com a noite anterior na cabeça. Sentia-me bem, sentia-me feliz. Sentia-me com a certeza de que me voltarias a ligar. Passei o dia todo à espera dessa chamada. Sempre a pensar em ti. E ao final do dia, lá me ligaste. Mas foi diferente...ligaste-me por causa de um jantar que estava combinado entre nós e amigos, para confirmares se eu ia, e sobre o que se ia comer. Em conferência com eles, lá iamos discutindo como iria ser. No fim dessa chamada, e já em privado, dizes-me que já me voltas a ligar. Ora, eram umas 9h da noite. Não me ligaste...andei o resto do dia com o tlm ao meu lado, à espera da tua chamada. Até que desisti, já a noite ia longa.
Ligas-me hoje de manhã...completamente diferente, e apressada. Durou 15seg...

- Olá, tem de ser rápido. Fica então confirmado, bla bla bla bla bla bla, ok? Até logo

Juro...fiquei com o tlm encostado ao ouvido, um bom bocado depois de teres desligado. Fiquei a tentar perceber que raio tinha acontecido. Num dia pareces desejosa de falares comigo, no outro deixas-me à espera e a seguir despachas-me como se não houvesse amanhã?
Caiu-me tudo...mas ainda fiquei com uma réstia de esperança, sabendo que ia jantar contigo esta noite, e que se ia prolongar como sempre costuma ser. Que errado que eu estava...

Mandas uma msg a dizer que precisas de ajuda para o jantar, que estás cansada e que ainda vais sair depois de comeres...

A sério...só podes estar a brincar...venho eu de férias de propósito, para estar neste jantar, e tu dizes-me que só vais comer e bazas logo?

É incrível, como ainda me consegues surpreender pela negativa...e é incrível, como eu ainda não aprendi. Porque num momento esticas a mão e perguntas se quero, e quando vou a caminho, tiras a mão a dizer que já não há.

Assim dou em doido...mas é bem feita. Que é para eu não ser estúpido...e abrir os olhos.

Back...

Poucos dias, mas os suficientes para descansar um bocadinho da correria que é a cidade.
Vamos ver os dias daqui para a frente...

E obrigado pelos emails. Foram mais do que esperava, e menos do que gostava :P
Serão respondidos, e os comentários também...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Férias

Vou-me embora daqui para fora, durante uns dias, completamente sozinho, para ver se arejo as ideias e venho de lá com novas motivações.
Até lá, gostava de vos deixar um desafio...um pedido, vá.

Aqui do lado direito está o meu email. Escrevam, a opinar sobre o que já conhecem desta história toda. Tenho a certeza que muita gente se controla em dizer muita coisa para outros não verem, por isso assim espero que tenham a liberdade de dizer o que pensam, de dar a opinião, ou simplesmente de me chamar nomes. De qualquer das formas, será o mais privado possível, portanto escrevam! Preciso mesmo de ser chamado à razão...preciso mesmo de saber o que fazer e preciso das vossas opiniões. Não vou continuar assim.
Prometo que quando chegar, respondo...

Cheers!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

...

Pensamentos errantes...e errados!

- Gostava de te dizer que te odeio. Bem alto, a gritar em plenos pulmões, na tua cara, e ver a tua reacção! Ver a tua cara de triste, ver-te a começar a chorar! Ver as tuas lágrimas a escorrer!

- Muitas vezes dou por mim a pensar que se calhar era mais fácil para mim se não estivesses viva. Assim podia ter-te perdido, sabendo que não voltarias a estar com ninguém.

- Era bem feito que um gajo que gostasses te fizesse o mesmo que o teu ex marido te fazia. Assim, talvez desses valor ao gajo mais estúpido da face da terra que ainda está aqui por ti, que sou eu!

- Por vezes penso que a maneira mais fácil de te odiar, era insultares alguém da minha família. Aliás...insultares a minha sobrinha. Ia adorar olhar-te nos olhos, mandar-te para o caralho, virar-te costas e nunca mais teres notícias minhas.

- Adorava que estivesses no meu lugar. Que fosses pisada e sofresses como eu estou a sofrer. Assim, ias vez como é fodido ser rejeitado.

- Adorava odiar-te. Assim faria todo o sentido a esta fúria escondida dentro de mim.

E desse lado? Ainda pensam que sou uma boa pessoa...?
Pensem novamente...

Sabes...

...gosto de ti. A sério que gosto. É por isso que aturo todas as tuas merdas...todas as tuas mentiras. Eu sei perfeitamente quando estás a mentir.

"Ah...tenho de ir para casa arrumar aquilo tudo."

Tretas. Diz logo que ou não te apetece estar comigo, ou vais ter com outra pessoa. Mas não me mintas, que é o pior que me podes fazer. Mentires-me só me tira a confiança que tenho em ti.

Já estou de férias desde 6a. Passei 3 dias contigo, em que aconteceu o que aconteceu. Fiquei convencido (erradamente) de que as coisas se iam resolver, nem que fosse devagarinho. Fiquei convencido (estupidamente) de que gostavas de estar comigo e que ias continuar a querer estar. Fiquei convencido (burrice) de que parece que gostas ainda um bocadinho de mim. Fiquei convencido de muita coisa, mas não devia. Porque veio-me dar a esperança de que neste momento não necessitava. Porque agora a queda vai ser maior. Eu sei que não me prometeste nada, eu sei que o que se passou não significava nada. Mas mete-te no meu lugar. Deste-me sinais, mesmo inconscientemente. E eu absorvi isso tudo como se não houvesse amanhã. E por causa de tudo o que se passou, queria ficar por cá nas férias para podermos estar juntos, mesmo que não houvesse nada. A tua presença seria suficiente. O ver-te seria suficiente. Por isso, e depois de me teres mentido, não vou ficar cá. Vou-me pôr daqui para fora, longe de tudo. Eu sei que não te abala em nada. Tu lá tens os teus amigos para te divertires. Mas mesmo assim, vou-me embora. Porque quando me ligares a perguntar se quero ir sair, ou se precisares de alguma coisa, terei todo o prazer em te dar uma resposta simples:

NÃO!

É simples, não é? Aliás, já me disseste tantas vezes...que agora és tu que vais ouvir.

É mais que óbvio que não sentes por mim o mesmo amor que sentias. Mas também é mais que óbvio que ainda sentes alguma coisa. Estás confusa? Então não me uses para deixares de estar. Se estás confusa, compõe-te, orienta as ideias, e decide-te de uma vez por todas. Porque não vou esperar eternamente. Garanto-te que não vou. Vou esperar até não conseguir esperar mais. Vou esperar até rebentar, até encher, até me fartar.

Magoas-me e nem te apercebes disso. Tu sabes que gosto de ti. E sabes que aproveito cada segundo contigo, cada palavra que me dás.

Sabes...gosto de ti. A sério que gosto.
Adorava voltar a estar contigo. A sério que adorava.
Eu amo-te...a sério que amo.

Mas gostava de te odiar...a sério que gostava.
Seria bem mais fácil...a sério...

Reviravolta...ou só uma volta...

Confundes-me...e eu começo a não conseguir perceber o que tu queres afinal.
É mais que óbvio que não gostas de mim como gostavas. Mas também é óbvio que sentes muita coisa por mim. No entanto eu sei que entre o que tu dizes e o que tu fazes, vai uma grande diferença.
6a à noite, em conversa e depois de te tentar picar um bocado, "ordenas" que páre de insistir, que deixe de tentar que aconteça alguma coisa entre nós. Somos só amigos. Tudo bem, eu páro... nem te digo mais nada. Somos só amigos, então.
Sendo assim, fomos sair. Com amigos, claro. Para bem longe daqui. A noite correu normalmente, sem grandes aventuras, com uns copos (bastantes) pelo meio para animar. A noite acabou às 6h da manhã...hora em que chegamos a tua casa. Como nem eu nem tu estavamos em condições, fiz questão de te levar mesmo até dentro de casa. Achei piada, quando te começaste a despir e me dizes:

"Deita-te..."

Ao que eu respondi com um surpreendido "Deito-me?"
Ao que rapidamente respondes:

"Sim...despe-te e deita-te, ou vais dormir em pé...?"

Ok...nem sequer estava a contar dormir contigo. Mas o sono, o cansaço e o alto nível de alcool, levaram-me a fazê-lo. Tirei a roupa, e atirei-me para cima da cama. Não demoraste a seguir-me. E o que ainda me surpreendeu mais, foi que mal te deitaste ao meu lado, deste-me a mão...Nem recusei, deixei-me ficar. Ainda melhor, foi tu agarrares-me...
E depois ainda me pergunto: Como é que queres que não insista...?

O dia seguinte...
A alvorada foi tardíssima...a recuperação foi rápida. Nada de novo aconteceu nem se passou, mas passei o dia contigo. Como nem eu nem tu tinhamos nada para fazer, o que é que decidimos? Fazer outra noite igual!
Ora, o engraçado começa aqui: Não tiveste problemas em te despires e vestir à minha frente...até porque já te conheço de cor. E depois, com uma lingerie maravilhosa, ainda provocas...mas não sei se te lembras, pediste para eu não insistir. Portanto, fingi que nem te via...o que fez com que me picasses mais! O resto...não interessa para agora.

Ora, uma vez chegados ao bar, um amigo nosso fez um especial favor de me apresentar uma amiga. Bem...como eu adorei ver a tua cara quando me apresentei a uma moça, muito gira, bem vestida, grandes atributos, daqueles que metem os homens todos a olhar. Sim, admito...era só mesmo para te picar, para não ficares convencida de que não me desenrasco.
Anyway...a noite foi-se passando...o alcool desta vez foi pouco, mas serviu para desinibir um bocado e picar-te para dançar. Uns olhares aqui...outros ali...mas nada de mais. Eventualmente o fim da noite chegou, e com isso, a ida para casa.
A caminho...bem, a caminho de casa é que está a história. Tudo começado por ti...uma piadinha aqui de cariz sexual...outra ali...um toque na minha perna...a mão mais para dentro...e o resto não conto que isto não se trata de assuntos sexuais. Mas digamos que...do carro até casa...e como diz a música, a sobremesa foram 3 pratos completos.

Daí a minha "confusão". Dizes que não queres nada comigo, mas és tu que me saltas para cima. Eu não digo que não, porque o sexo é simplesmente divinal. Mas...foi só sexo. Nada de voltas, nada de reatar...só sexo. Daí ter a certeza de: já não gostas de mim como gostavas, mas ainda gostas...e aparentemente, também gostas do sexo...
Portanto...há que deixar o tempo passar...e com calma e um pouquinho de juízo, as coisas resolvem-se :)

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Assim de repente...

...tenho cada vez mais certeza de que ainda te corro nas veias :)

...

O tempo que tu perdes a pensar o que as outras pessoas pensam de ti, estão as outras pessoas a pensar o que tu pensas delas.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Candidatura

Em seguimento da noite de ontem...

Abraça-me...

Quero tudo de novo...


Baseado numa frase duma leitora do blog

Esta noite...

Hoje jantei e passei o resto da noite contigo e amigos nossos. Ok, isso não é interessante...
O interessante é o seguinte:

Quando estávamos a fazer o jantar, a meio de uma conversa qualquer, perguntaste-me se já estive com alguém. Alguma hesitação depois, disse que sim...já estive com alguém. Perguntaste se namorava com ela, respondi que não, que eramos só amigos... Perguntaste se gostava dela, disse que sim, é uma pessoa muito querida...mas que não temos nada um com um outro, porque nenhum dos dois quer.
Entretanto, quando estavamos na sala, a ouvir música, sentaste-te e ficaste a olhar para mim...com aquela carinha de sorriso lindo, de sorriso maroto, de sorriso carinhoso...e eu encostei-me...e fiquei a olhar para ti...alguns segundos sem tirarmos os olhos um do outro. Nesse momento, para te testar, levantei-me e fui ver do jantar. Só para ver se me seguias. E seguiste. Estava eu de volta do fogão, quando te colocas ao meu lado. Mal larguei o fogão, abraças-me...dás-me uma abraço bom...sentido, e enrolas os teus braços à minha volta. Tal como costumavas fazer... E eu, sem pensar duas vezes, puxei-te contra mim, e agarrei-te. Encostei a tua cabeça ao meu peito, enquanto te passava a mão pelo cabelo. O meu coração batia depressa...há pouco mais de 2 meses que não tinha nada disto, e tu de certeza que notaste. Mas nem disseste nada... Que bom...por fim, o abraço acabou...dei-te um beijo na testa, mas não saíste do meu lado. Voltei ao fogão, controlar a comida, e larguei...nesse momento, olhei para ti...continuavas com aquele sorriso...aquele sorriso que eu adoro e que me derreto todo. Agarrei-te, puxei-te contra mim, e voltei a abraçar-te. O bom desse abraço, é que retribuíste. Dei-te um beijo no pescoço, agarrei-te com força, e quando começava a pensar em dar-te um beijo a sério...fomos interrompidos! Só a mim...parecia uma cena tirada de um filme...

O resto da noite foi-se passando. Alguma cumplicidade entre nós, piadas, olhares, toques, etc... Há que confessar que foi uma noite bastante divertida.

No final da noite, fui-te meter a casa...estacionei, e desliguei o carro. Naquele momento, pedia a todos os santinhos que me pedisses para subir contigo. Fomos trocando palavras...piadas...opiniões, e nada...o pedido não vinha. Na minha cabeça só corria:

"Quero beijar-te...quero beijar-te...quero beijar-te...quero beijar-te...quero beijar-te...quero beijar-te...quero beijar-te...quero beijar-te...quero beijar-te...quero beijar-te...quero beijar-te...quero beijar-te...quero beijar-te..."

Esperava que se não subisse, que na despedida ia ter essa oportunidade. E de certa forma até tive...porque não desviaste muito a cara...facilmente de beijava. Mas tive medo...medo da tua reacção, medo de estragar a noite, que até então, estava a ser óptima...e não beijei. Dois beijinhos na cara, uns sorrisos, e subiste.

Entretanto cheguei a casa...e liguei-te. Só para te desejar uma boa noite. Só para veres que me preocupo. Só para saberes que gosto. Só para te ouvir...

E no final, por muito que não te tenha beijado, por muito que não tenha dormido contigo, alegra-me o seguinte:

Hoje descobri que não te sou indiferente...hoje descobri, que ainda há muita coisa minha que corre dentro de ti. E isso, é óptimo...

E por muitos sobe e desce que ande, é de ti que continuo a gostar.
Dorme bem, doce...
*

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Going down...

Ontem ligaste-me...só para falar. E falei...falei, rimos, contámos piadas, durante 1h. Soube bem, devo confessar. Ouvir o teu riso, fez-me sentir bem. Foi conversa normal, sem nada de novo, só mesmo para animar um bocado.
Até que sem esperar, dizes:

"Bem, já me dói o ouvido...continuamos a falar no MSN, ok?"

Tudo bem...e em 2h que lá estive, trocámos meia dúzia de palavras. Deixaste de responder. Odeio quando me mentes. Não te doía o ouvido...se bem te conheço, alguém "interessante" deve ter ligado o MSN e começaste a falar com esse alguém. Este é o mal de te conhecer perfeitamente. Sei as tuas atitudes de cor, sempre que dás uma desculpa. Por isso, nem vale a pena mentires. Vou sempre saber o que estás de facto a fazer.
Como esperar não é o meu forte, e muito menos insistir para falares comigo, desliguei sem te dizer boa noite. Duvido que tenhas reparado, porque até agora ainda estou à espera que digas qualquer coisa...

E no fim, pergunto a mim mesmo:

Porque raio é que eu ainda me admiro destas coisas?

Aqui entre nós...

...começo a achar que me fizeste um grande favor em teres saído da minha vida...

...

terça-feira, 28 de julho de 2009

Prova...

A prova de que eu suspeitava de que não andas a ponderar as coisas como deve ser, e que andas a fazer as coisas à pressa, aparece...
Afinal...já não vais viver com ninguém. Chateaste-te com ele, depois de uma tarde inteira a ajudar-te a tirar todas as tuas coisas da minha casa.
Afinal, parece que ele ainda tem dúvidas...parece que não era bem isso que ele queria. Orgulhosa como és, não poupaste palavras, à minha frente, enquanto falavas com ele por tlm.
No dia seguinte, resolveste acabar com tudo. Acabou-se a mudança, acabou-se a relação, acabou-se a amizade com ele. Enquanto pensavas que essa conversa durava 5 minutos, durou 7h... 7h para acabar com alguém. Nem comigo demoraste tanto tempo.
Com isto, e ainda a tentar perceber porquê, ligas-me às 5h da manhã (!!!) para me contares o que se passou. Espera...5h da manhã??? Só te atendi porque ligaste de casa e fiquei a pensar que tinha acontecido alguma coisa. A primeira coisa que me disseste foi:

"Acabei agora de falar com ele...tou na merda..."

É...dói não dói? Nessa altura só me apeteceu dizer que se estás na merda agora, eu tenho estado já há 2 meses. Mas nem sequer fui por aí...
Entre várias razões, acabaram por se chatear a sério, e já não se falam. Pelo menos foste a tempo, antes de te mudares. Nessa conversa, perguntaste-me a minha opinião. E eu respondi:

"A opinião sincera ou a politicamente correcta?"

Escolheste a sincera...perguntei se era mesmo essa que querias ouvir...hesitaste, porque sabes que quando abro a boca, é a disparar. Aceitaste a opinião sincera...e foi mais ou menos assim:

"Tu estás a ser estúpida!! Mas tu não pensas?? Então andas com ele há quase 1 mês e vais viver com ele?? 1 mês não é tempo para se conhecer ninguém! Se me dissesses daqui a 5, 6 meses, ainda vá que não vá...agora, 1 mês?? És parva, só pode! Acabaste de ter a prova de que não se conhece ninguém em tão pouco tempo, que ele diz-te que tem dúvidas! E depois ficas aí toda fodida com isso, porque ias dar um grande passo, com alguém que não conheces bem! E se fosses e daqui a 1 mês desse para o torto? Ias morar para onde? Para a rua? Já tens idade para ter juízo e não andares a ter decisões tomadas em cima do joelho, só porque gostas de alguém!!"

E durante toda a minha opinião, não abriste a boca...limitaste-te a ouvir...
Lá no fundo sabes que tenho razão. O teu silêncio prova isso. Ias dar um grande passo com alguém que também não tinha a certeza. E pelo que me contaste, parece que ele ainda gosta de uma rapariga...vá lá que desta vez, safaste-te de boa...foi a tempo.
E pensam vocês:

"Oh Lion, agora que não vai morar com o outro, de certeza que vai já voltar para ti"

Nada mais errado...ela nem sequer pondera essa hipótese. Nem sequer pensar em reatar comigo o que quer que seja. Pelo menos agora. Não sei se quer estar sozinha, não sei se gosta de alguém, mas sei que não quer voltar...pelo menos agora.
Gostava...a sério que gostava.E não dizia que não, mas só depois de uma grande conversa com ela.

Mas no fundo...sei que vais voltar. Mais dia, menos dia, vais voltar...vais reparar que afinal, uma discussão ou duas comigo, era bem melhor do que estás a passar agora. Vais reparar que o meu feito contra o teu feitio, é bem melhor do que qualquer merda que te andam a fazer.
E para isso, só te digo assim:

Só há 1 Lion neste mundo...não há mais ninguém como eu. Nem é preciso dizer porquê...

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