sexta-feira, 31 de julho de 2009

Assim de repente...

...tenho cada vez mais certeza de que ainda te corro nas veias :)

...

O tempo que tu perdes a pensar o que as outras pessoas pensam de ti, estão as outras pessoas a pensar o que tu pensas delas.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Candidatura

Em seguimento da noite de ontem...

Abraça-me...

Quero tudo de novo...


Baseado numa frase duma leitora do blog

Esta noite...

Hoje jantei e passei o resto da noite contigo e amigos nossos. Ok, isso não é interessante...
O interessante é o seguinte:

Quando estávamos a fazer o jantar, a meio de uma conversa qualquer, perguntaste-me se já estive com alguém. Alguma hesitação depois, disse que sim...já estive com alguém. Perguntaste se namorava com ela, respondi que não, que eramos só amigos... Perguntaste se gostava dela, disse que sim, é uma pessoa muito querida...mas que não temos nada um com um outro, porque nenhum dos dois quer.
Entretanto, quando estavamos na sala, a ouvir música, sentaste-te e ficaste a olhar para mim...com aquela carinha de sorriso lindo, de sorriso maroto, de sorriso carinhoso...e eu encostei-me...e fiquei a olhar para ti...alguns segundos sem tirarmos os olhos um do outro. Nesse momento, para te testar, levantei-me e fui ver do jantar. Só para ver se me seguias. E seguiste. Estava eu de volta do fogão, quando te colocas ao meu lado. Mal larguei o fogão, abraças-me...dás-me uma abraço bom...sentido, e enrolas os teus braços à minha volta. Tal como costumavas fazer... E eu, sem pensar duas vezes, puxei-te contra mim, e agarrei-te. Encostei a tua cabeça ao meu peito, enquanto te passava a mão pelo cabelo. O meu coração batia depressa...há pouco mais de 2 meses que não tinha nada disto, e tu de certeza que notaste. Mas nem disseste nada... Que bom...por fim, o abraço acabou...dei-te um beijo na testa, mas não saíste do meu lado. Voltei ao fogão, controlar a comida, e larguei...nesse momento, olhei para ti...continuavas com aquele sorriso...aquele sorriso que eu adoro e que me derreto todo. Agarrei-te, puxei-te contra mim, e voltei a abraçar-te. O bom desse abraço, é que retribuíste. Dei-te um beijo no pescoço, agarrei-te com força, e quando começava a pensar em dar-te um beijo a sério...fomos interrompidos! Só a mim...parecia uma cena tirada de um filme...

O resto da noite foi-se passando. Alguma cumplicidade entre nós, piadas, olhares, toques, etc... Há que confessar que foi uma noite bastante divertida.

No final da noite, fui-te meter a casa...estacionei, e desliguei o carro. Naquele momento, pedia a todos os santinhos que me pedisses para subir contigo. Fomos trocando palavras...piadas...opiniões, e nada...o pedido não vinha. Na minha cabeça só corria:

"Quero beijar-te...quero beijar-te...quero beijar-te...quero beijar-te...quero beijar-te...quero beijar-te...quero beijar-te...quero beijar-te...quero beijar-te...quero beijar-te...quero beijar-te...quero beijar-te...quero beijar-te..."

Esperava que se não subisse, que na despedida ia ter essa oportunidade. E de certa forma até tive...porque não desviaste muito a cara...facilmente de beijava. Mas tive medo...medo da tua reacção, medo de estragar a noite, que até então, estava a ser óptima...e não beijei. Dois beijinhos na cara, uns sorrisos, e subiste.

Entretanto cheguei a casa...e liguei-te. Só para te desejar uma boa noite. Só para veres que me preocupo. Só para saberes que gosto. Só para te ouvir...

E no final, por muito que não te tenha beijado, por muito que não tenha dormido contigo, alegra-me o seguinte:

Hoje descobri que não te sou indiferente...hoje descobri, que ainda há muita coisa minha que corre dentro de ti. E isso, é óptimo...

E por muitos sobe e desce que ande, é de ti que continuo a gostar.
Dorme bem, doce...
*

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Going down...

Ontem ligaste-me...só para falar. E falei...falei, rimos, contámos piadas, durante 1h. Soube bem, devo confessar. Ouvir o teu riso, fez-me sentir bem. Foi conversa normal, sem nada de novo, só mesmo para animar um bocado.
Até que sem esperar, dizes:

"Bem, já me dói o ouvido...continuamos a falar no MSN, ok?"

Tudo bem...e em 2h que lá estive, trocámos meia dúzia de palavras. Deixaste de responder. Odeio quando me mentes. Não te doía o ouvido...se bem te conheço, alguém "interessante" deve ter ligado o MSN e começaste a falar com esse alguém. Este é o mal de te conhecer perfeitamente. Sei as tuas atitudes de cor, sempre que dás uma desculpa. Por isso, nem vale a pena mentires. Vou sempre saber o que estás de facto a fazer.
Como esperar não é o meu forte, e muito menos insistir para falares comigo, desliguei sem te dizer boa noite. Duvido que tenhas reparado, porque até agora ainda estou à espera que digas qualquer coisa...

E no fim, pergunto a mim mesmo:

Porque raio é que eu ainda me admiro destas coisas?

Aqui entre nós...

...começo a achar que me fizeste um grande favor em teres saído da minha vida...

...

terça-feira, 28 de julho de 2009

Prova...

A prova de que eu suspeitava de que não andas a ponderar as coisas como deve ser, e que andas a fazer as coisas à pressa, aparece...
Afinal...já não vais viver com ninguém. Chateaste-te com ele, depois de uma tarde inteira a ajudar-te a tirar todas as tuas coisas da minha casa.
Afinal, parece que ele ainda tem dúvidas...parece que não era bem isso que ele queria. Orgulhosa como és, não poupaste palavras, à minha frente, enquanto falavas com ele por tlm.
No dia seguinte, resolveste acabar com tudo. Acabou-se a mudança, acabou-se a relação, acabou-se a amizade com ele. Enquanto pensavas que essa conversa durava 5 minutos, durou 7h... 7h para acabar com alguém. Nem comigo demoraste tanto tempo.
Com isto, e ainda a tentar perceber porquê, ligas-me às 5h da manhã (!!!) para me contares o que se passou. Espera...5h da manhã??? Só te atendi porque ligaste de casa e fiquei a pensar que tinha acontecido alguma coisa. A primeira coisa que me disseste foi:

"Acabei agora de falar com ele...tou na merda..."

É...dói não dói? Nessa altura só me apeteceu dizer que se estás na merda agora, eu tenho estado já há 2 meses. Mas nem sequer fui por aí...
Entre várias razões, acabaram por se chatear a sério, e já não se falam. Pelo menos foste a tempo, antes de te mudares. Nessa conversa, perguntaste-me a minha opinião. E eu respondi:

"A opinião sincera ou a politicamente correcta?"

Escolheste a sincera...perguntei se era mesmo essa que querias ouvir...hesitaste, porque sabes que quando abro a boca, é a disparar. Aceitaste a opinião sincera...e foi mais ou menos assim:

"Tu estás a ser estúpida!! Mas tu não pensas?? Então andas com ele há quase 1 mês e vais viver com ele?? 1 mês não é tempo para se conhecer ninguém! Se me dissesses daqui a 5, 6 meses, ainda vá que não vá...agora, 1 mês?? És parva, só pode! Acabaste de ter a prova de que não se conhece ninguém em tão pouco tempo, que ele diz-te que tem dúvidas! E depois ficas aí toda fodida com isso, porque ias dar um grande passo, com alguém que não conheces bem! E se fosses e daqui a 1 mês desse para o torto? Ias morar para onde? Para a rua? Já tens idade para ter juízo e não andares a ter decisões tomadas em cima do joelho, só porque gostas de alguém!!"

E durante toda a minha opinião, não abriste a boca...limitaste-te a ouvir...
Lá no fundo sabes que tenho razão. O teu silêncio prova isso. Ias dar um grande passo com alguém que também não tinha a certeza. E pelo que me contaste, parece que ele ainda gosta de uma rapariga...vá lá que desta vez, safaste-te de boa...foi a tempo.
E pensam vocês:

"Oh Lion, agora que não vai morar com o outro, de certeza que vai já voltar para ti"

Nada mais errado...ela nem sequer pondera essa hipótese. Nem sequer pensar em reatar comigo o que quer que seja. Pelo menos agora. Não sei se quer estar sozinha, não sei se gosta de alguém, mas sei que não quer voltar...pelo menos agora.
Gostava...a sério que gostava.E não dizia que não, mas só depois de uma grande conversa com ela.

Mas no fundo...sei que vais voltar. Mais dia, menos dia, vais voltar...vais reparar que afinal, uma discussão ou duas comigo, era bem melhor do que estás a passar agora. Vais reparar que o meu feito contra o teu feitio, é bem melhor do que qualquer merda que te andam a fazer.
E para isso, só te digo assim:

Só há 1 Lion neste mundo...não há mais ninguém como eu. Nem é preciso dizer porquê...

...

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Vida de leão...

O amor, é uma luta de leões.
Lá porque não ganhamos, não quer dizer que não sabemos rugir.

domingo, 26 de julho de 2009

Amor é...

...acordar a pensar em ti, ligar-te só para ouvir a tua voz ensonada, mandar-te uma mensagem a dizer "Bdia luv *", é receber outra igual com as saudades que tens minhas, é olhar-te e dizer-te tudo sem falar, é completares as minhas frases, é pensarmos nas coisas ao mesmo tempo, é ligarmos um ao outro ao mesmo tempo, é sorrir quando te vejo, é abraçar-te depois de um dia sem te ver, é acordar de noite só para te olhar, é passar-te a mão na caraa dizer que te amo, é não te largar a noite toda, é sentir-te ao meu lado quando não estás, é saber o que te dizer para te alegrar, abraçar-te quando precisas de apoio, é estar ao teu lado em qualquer momento, é dar-te a mão em sinal de confiança, é encostar-te a mim para saberes que estou ali, é alegrar-me quando vens ter comigo, é estar chateado com tudo e bastar ver-te para desaparecer qualquer problema...

E é não te ter agora e ainda ter este sentimento enorme por ti...

E é não ter nada disto e ainda pensar em ti...

E é tudo isto e muito mais...
Gostava que tudo isto fosse uma história. Um livro, vá. Um conto sobre um moço, simpático, que cometeu o erro de se apaixonar. É que se tudo isto fosse uma história, teria um excelente final feliz, e tudo acabaria bem. Mas pelo andar da carruagem...final feliz é coisa que não vai haver.

Há coisas que não entendo...e que me custa a entender. Imagine-se uma rapariga...solteira, simpática, etc... se a rapariga não estiver virada para relações, então não há nada que a demova disso. No entanto, se quiser qualquer coisa, basta estalar os dedos. Seja ir dar uma volta, seja sexo, seja curtir, seja namorar, whatever... Têm uma facilidade enorme em fazer as coisas. Digo eu, não sei...podem não encontrar aquela pessoa especial mas se eventualmente quiserem um amigo colorido, só mesmo para brincar na horizontal, facilmente encontram.

Num rapaz não...se estiver sozinho, bla bla bla, é extremamente complicado arranjar o que quer que seja. Falo por mim e por quem me rodeia. No entanto se uma rapariga se aproxima, nunca dizemos que não.
Obviamente que não estou a generalizar. Há aqueles tipos que parecem uma fotocópia do Christian Bale, ou semelhante, e que arranjam qualquer uma. E vice versa.

É por isso...que dizem que uma boa maneira de esquecer alguém, é arranjar outra pessoa. E se calhar, está explicado porque é que fui ultrapassado rapidamente. Tu estás com alguém, e eu não. Tu já não pensas em mim e eu penso em ti.

Vou-te confessar uma coisa...há umas semanas atrás, estive com a D. Aquela que tu não gostas muito...julguei que me ia fazer bem, nem que fosse ao ego, e como ela também estava para aí virada, aproveitei. E arrependi-me tanto...o sexo não soube a nada, os beijos não me transmitiram nada, os carinhos pós-sexo não trouxeram nada de carinhoso...e porquê...? Não faço ideia...Nem sequer pensei em ti durante o acto. Mas...foi estranho...e fiquei o resto da noite a pensar nisso.

Preciso de me apaixonar novamente...voltar a viver aquela sensação agradável de começar gostar de alguém, sabem? Aquelas borboletas no estômago...que saudades...

E para isso, preciso de te tirar da cabeça.
And the process has already started...

Hierarquias

Se um é santo ao pé do outro...então eu sou Deus!!

...

Que puta de desilusão...

sábado, 25 de julho de 2009

...ou então sim...

...e depois de ter escrito tudo aquilo, de ter vontade de o fazer, de querer ter essa força para não pensar em ti e no que vais fazer, eis que me ligas...
Para quê...? Para me perguntares quando podes ir buscar as tuas coisas...
E assim, estragas tudo e volto ao mesmo...
Assim...não consigo...

Hoje não...

Hoje não me apetece lembrar-me de ti...Hoje não me apetece sequer pensar em ti.
Hoje não quero lembrar-me que me deixaste sozinho. Hoje não vou seque pensar que estás nos braços de outra pessoa. Hoje recuso-me a sentir a tristeza que é não te ver ao meu lado cada vez que acordo. Hoje vou desviar os pensamentos sobre ti, para outra coisa qualquer. Hoje vou ser sem ti. Hoje vou ser apenas mais uma pessoa, normalíssima sem problemas. Hoje não quero ouvir falar no teu nome. Hoje não quero saber que existes. Hoje não fazes parte do meu mundo. Hoje és uma pessoa como qualquer outra. Hoje não te vou sentir. Hoje não vais existir. Hoje não és ninguém. Hoje vou ser o que não tenho sido.
Hoje...vou ser. Só porque sim...

Amanhã...talvez volte ao mesmo...

sexta-feira, 24 de julho de 2009

A carta que nunca te escrevi...

Porque é que te foste embora...? Diz-me...porquê? Porque é que me deixaste assim...? Tu sabes o que sinto por ti, e o que faria por ti. Foste a única pessoa pelo qual eu senti tanto. Sempre te tratei bem, sempre te dei tudo, nunca te faltou nada...não entendo, a sério que não.
Já estou cansado de me sentir assim...já me dói o corpo de tanta dor por não te ter comigo. E não aguento muito mais. Eu estou como que viciado em ti, és como a minha marca de heroína privada. Sem ti, não consigo pensar.
Não me quero fazer de coitadinho, não me quero rebaixar. Quero apenas que saibas o quanto gosto de ti. Mas por outro lado, já o deves saber...
Todas as noites, me deito a pensar em ti. E tu, pensas em mim? Na minha mente, correm imagens tuas. Cada vez que fecho os olhos, lá estás tu...a sorrir...com aqueles olhos lindos, sorridentes...com aquele sorriso que me derrete todo...a olhar para mim, a dizeres-me tudo sem abrires a boca. Sentia-me tão bem cada vez que me olhavas assim. Todos os dias, ao deitar-me, digo que te amo...desejo-te uma boa noite...desejo que durmas bem, onde quer que estejas...e agarro-me às almofadas como se fosses tu. Naquela nossa posição. Lembras-te? Desde a primeira noite que dormimos juntos, que temos a nossa posição. Todos os dias adormecia-mos assim...agarradinhos. Não havia nada melhor.
Mas hoje, dormes com outra pessoa. Será que também te agarra assim? Será que também acorda de noite, só para olhar para ti? Será que quando se deita tarde, em que já estás a dormir, te dá sempre um beijo de boa noite, e te diz baixinho que te ama? Será que corres no pensamento dele, desde que acorda, ao deitar? Será que gosta de ti o suficiente para que te dê o que mereces? Para que te trate da maneira que mereces?
Tantas vezes que me disseste que fomos feitos um para o outro. Tantas vezes me disseste que era o homem da tua vida. Tantas vezes que sorriste para mim, a dizeres que me amas. Onde está isso tudo? Não posso acreditar que tenha tudo desaparecido, as coisas não funcionam assim.
Tenho a certeza que ainda te lembras de mim.
Há coisas que não percebo...eu nunca te bati como te fazia o pai da tua filha. Eu nunca chegava a cada bêbedo como o teu ex marido. Eu nunca me droguei como o teu ex namorado. Eu nunca fui preso por roubar carros como o teu outro ex namorado. Eu nunca te traí como quase toda a gente com quem estiveste. E aturaste essas merdas durante anos. E no fim, eu que sempre te dei tudo, eu que sempre te tratei bem, que sempre te ajudei quando podia e quando não podia, que sempre te protegi, que sempre te amei sem qualquer dúvida, que trabalhava para que não te faltasse nada, que sempre estive ao teu lado, a abraçar-te cada vez que precisas, e no fim é a mim que deixas sem olhar para trás? Mas que raio!! Que se passa contigo?? Tens aqui uma pessoa disposta a fazer de ti a mulher mais feliz da tua, a dar-te o filho que sempre me pediste, a dar-te a vida que sempre desejaste, que quer lutar para que o nosso futuro seja calmo, e abandonas tudo? Não te percebo...juro que não te percebo...
Eu não sou uma pessoa má...os únicos problemas que tinhamos entre nós era o meu feito contra o teu feitio. Era só por isso que discutíamos...e sempre te quis mostrar que qualquer casal discute. Que é normal isso acontecer. E no fim, é a mim que me abandonas. É a mim, que ignoras...é a mim que me magoas ao fingires que não sou importante...
Mas acredita...que apesar do mau feitio...apesar das discussões, eu sou o homem da tua vida...acredita nisso. E sempre te disse, que nunca ninguém ia fazer por ti, o que eu fiz. Nunca ninguém ia cuidar de ti, como eu cuidei. E acredita, que é verdade. Porque o que eu sentia, era mais que amor. Era paixão! Era uma paixão enorme, de como alguém como tu, poderia estar com alguém como eu! E continuo sem perceber....
Há certos dias em que acordo e tento odiar-te, para que seja mais fácil...mas nem sequer consigo pensar em nada de mau de ti.
Tu não fazes ideia do quanto me estás a magoar, pois não...? Claro que não fazes...até porque eu nunca te mostraria esse meu lado.
Estou cansado, sabes...estou cansado de chorar...de estar sozinho. Muita gente me diz que isto passa quando encontrar alguém que volte a gostar de mim, pelo que sou. É possível, não sei...só quando atravessar essa ponte, é que poderei dizer. E até lá? Como é que passa...? É simples...não passa...vou ficar aqui, sentado num canto, sozinho neste quarto, nesta casa, a ouvir ecos da felicidade que tivemos. Da vida que passei contigo. Daquela vida que me faz falta. E deixar as lágrimas escorrerem pela minha cara...
Tenho tantas saudades tuas...
Fazes-me tanta falta...
Sinto tanto a tua falta...
Não me deixes...fica comigo...

És linda...e morro de amor por ti...
Por ti...tudo.

Luv ya babe...

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Para todos vocês...

...o meu obrigado.
Para todos os que lêem o que escrevo todos os dias. Para todos os que que me apoiam nesta fase menos boa da minha vida, para todos os que me tentam dar força, o meu muito obrigado. Do fundo do coração.
Porque é maravilhoso ver pessoas que não conhecemos, a passarem por aqui, lerem o que estou a passar e perderem o vosso tempo a comentar, a dar-me força, a tentarem puxar-me para cima. O facto de não vos conhecer e de fazerem isso todos os dias...deixa-me feliz...feliz porque afinal, há pessoas boas que se preocupam e gostam de ajudar. Não interessa quem seja...
Isso só demonstra que todos vocês têm um coração enorme, um coração de ouro, uma alma nobre e uma vontade enorme.
Merecem todos, tudo de bom. Merecem que tudo vos corra bem, e que sejam felizes, da melhor maneira que conseguirem. Adorava dar um abraço a todos, e agradecer.
Nessa impossibilidade, vai mesmo daqui:

Beijinhos, abraços, e outras manifestações de afecto!

Obrigado por estarem aí...

O dia a seguir...

...continuas a estar presente no meu pensamento. É automático...mal acordo, és tu que me invades a mente...é a tua imagem que vejo, é tudo o que me fizeste que sinto desde que acordo.
E começo a cansar...depois de ontem sinto-me já sem forças para continuar com isto, para continuar com esta sensação de perda, de mágoa, de tudo...
Ouço as pessoas à minha volta, a dizerem-me para seguir em frente, para a esquecer, para não pensar nisso, para arranjar alguém, para seguir em frente, para viver a minha vida, para...para tudo! Mas já alguém se lembrou de que não é isso que preciso de ouvir? Isso são clichês...não preciso de frases feitas, não preciso de falsos conselhos, não preciso de palavras ditas da boca para fora. Preciso de força...que é a única coisa que ninguém me pode dar.
Muitos amigos vêm ter comigo, a contar-me que também já passaram por isso, e que esqueceram, etc...e eu penso "Se esqueceste, é porque não era assim tão forte..."
Forte...aquilo que eu acho que não sou...sou forte em muita coisa, na personalidade, no feitio, na maneira de ser, fisicamente...mas nestas coisas do amor, sou a coisa mais fraca que pode haver.
Sou sentimental...choro quando tenho de chorar...e não tenho força para estas coisas. Nunca tive, e muito menos agora.
Ela vai ser sempre a mulher da minha vida...e apesar de tudo, apesar do mau feitio que eu possa ter, apesar do que se passou, eu vou ser sempre o homem da vida dela. Porque...ninguém, vai fazer por ela, metade do que eu fiz.

Sou fraco...eu sei que sou...é por isso que se vieres ter comigo, não vou ter a força para dizer que não. Porque lá no fundo...é de ti que eu gosto, é a ti que eu quero. Gostava de ter a tua força, de meter tudo para trás. Gostava de ter toda a vossa força, para poder seguir em frente. Mas a verdade, é que lá no fundo...sou fraco...
E hoje não é um bom dia...

E estou tão cansado...
Já chega...
Por favor...
Pára...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Hoje...

Hoje...desabaste com o meu mundo...especialmente hoje, rebentaste com tudo o que me restava de ti, com toda a esperança que tinha por ti.
Acordas-me de manhã...e sabendo eu que nunca me ligas de manhã, julguei tratar-se e algo urgente, e atendi...maldita hora em que atendi...
Com a tua voz melosa, aquela voz que me convence de tudo, aquela voz que esconde qualquer pedido por trás...e nem sequer desconfiei.
Calmamente, abriste caminho...pediste desculpa por me acordares...e finalmente, fizeste o pedido...perguntaste quando podias vir buscar as tuas coisas de casa...aquelas coisas que não são importantes no dia-a-dia, mas que fazem falta quando se vive com alguém.
A minha voz tremeu...o meu coraçao bateu como nunca tinha batido...e a engolir em seco, respondi que podias vir quando quisesses. Mas não perguntei porquê, talvez com medo da resposta. Aliás, nem tive de perguntar...tu própria fizeste o favor de contar.

"Pelo pedido que fiz, já deves imaginar o que seja..."

Sim...imaginei...claro que imaginei, nem podia ter feito outra coisa. Mas preferi que me fosses sincera, e pedi-te para continuares...

"Eu e o C namoramos...e em agosto, vou viver com ele..."

E tudo parou...um dos meus maiores receios, tornou-se realidade...
Mantive o silêncio...continuei a engolir em seco, a evitar chorar...uns segundos depois, perguntaste:

"Estás triste...?"

Demorei a responder...naquele momento, tentei digerir o que tinha acabado de ouvir. Em poucos segundos, tudo me passou pela cabeça. A tua imagem, a entrar numa casa nova com alguém que não eu...o dormires todas as noites com alguém que não eu...o cozinhares aqueles pratos que eu adoro para alguém que não eu...tudo esses pormenores que adoro em ti, partilhados com outra pessoa...tudo isso me destriu naquele momento. E com uma voz trémula, quase a chorar, respondi-te que não...não estou triste...pelo menos, para ti deixei de estar triste. Já não é nada contigo. Politicamente correcto, respondi que fico feliz por ti. Fico contente que vás dar um passo tão grande. E tu agradeceste...
Mas...entretanto, lembrei-me duma coisa...e perguntei:

"Então mas vocês andam à pouco menos de 1 mês...não achas que te estás a precipitar...?"

Ao que prontamente respondeste, como que já treinado antes:

"Não, já não estou a ir para nova e nem o C...estamos numa altura em que não podemos esperar, e se for, que seja agora..."

Depois dessa resposta, rapidamente te despachei. Precisava de soltar o que tinha dentro de mim. Precisava de mandar cá para fora a agonia que estava a sentir naquele momento. Mal desliguei a chamada, encostei-me para trás...e chorei. Chorei como não tinha chorado antes. Sim, chorei...nem tenho problemas em admitir, que chorei. Sem parar...
Deitei-me...agarrei-me ás almofadas com toda a força, e enfiei a cara nelas...e gritei...isto não me podia estar a acontecer. Porquê a mim...? Eu nunca fiz mal a ninguém...não mereço ser castigado assim...
Por isso, hoje acabaste com o meu mundo.
Toda aquela esperança que tinha de que voltasses um dia, acabou...
Hoje...destruiste-me...
Hoje...foi o dia em que o meu mundo, que partilhava contigo, acabou...
Depois de tanta força que tive, de tanta vontade de lutar que tinha...de tanto pensamento positivo que vinha a criar, tudo acabou...tu acabaste com tudo o que me restava.
Hoje...foi o dia em que finalmente, desisti de ti...
Hoje...foi o dia em que saíste de vez...

Hoje...
...foi o dia em que finalmente, caí...

Que tenhas o que nunca te consegui dar...

terça-feira, 21 de julho de 2009

Shiuuuu

É sufocante a maneira como me fazes falta. E tu nem fazes ideia. És tu o meu primeiro e último pensamento de cada dia. E tu nem fazes ideia. Quando estás comigo, não te demonstro nem metade do que estou a sentir, para não me dares como fraco, como fácil. Finjo que estou bem, que nada me preocupa. E tu nem fazes ideia. Para não pensares que estou desesperado, dou por mim a fingir que te ignoro, que não me interessa o que fazes, dou por mim a fingir que não te ouço, só para te tentar fazer sentir um mínimo de saudades minhas. E tu nem fazes ideia. E no fim, quando chego a casa, sento-me sempre a um canto a pensar em ti, e deixo as lágrimas correrem pela cara. Só pelas saudades enormes que tenho tuas, pela vontade de te ter novamente comigo. E tu nem fazes ideia. Finjo querer ser o teu melhor amigo, só para te tentar ter por perto, só para tentar que fales comigo, só para te ouvir. E tu nem fazes ideia. Ainda só passou pouco mais de um mês de teres terminado com 3 anos de amor, e no entanto já me contas as tuas aventuras com outros rapazes, já me contas os sentimentos que tens, já me contas os perigos que corres e já desabafas comigo de tudo, sem perceberes que isso me destrói por dentro, me arruina por completo. E tu nem fazes ideia. E no fim, só me apetece agarrar em ti, olhar-te nos olhos e perguntar-te "Não percebes que ainda me corres nas veias???". E tu nem fazes ideia..."

Sonho...

A certa altura, talvez aceitemos que o sonho se tornou num pesadelo.
Dizemos a nós mesmos que a realidade é melhor.
Convencemo-nos de que é melhor nem sequer sonharmos.
Mas os mais fortes, os mais determinados, agarram-se ao sonho.
Ou então, deparamo-nos com um sonho novo no qual nunca tínhamos pensado.
Ao acordarmos, damos por nós, contra tudo o que seria de esperar, novamente esperançados.
E, se tivermos sorte, apercebemo-nos, de que perante tudo, perante a vida, o verdadeiro sonho, é, no fundo, conseguir sonhar...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Saudades...

"Saudade é deitar-nos completamente exaustos, exaustos de pensar em alguém. E quando a noite finalmente acaba e o sol entra de novo pela janela do quarto fazendo-nos lembrar de imediato o mesmo nome, sabemos que o que sentimos continua a ser isso...Saudade. Como é que sabemos? – perguntaria alguém. Sabemos porque adormecemos com uma dor física não identificada situada algures entre o coração e o estômago, acompanhada de um vazio característico. Sabemos, porque mal abrimos os olhos de manhã, e já andamos à procura do telemóvel, na esperança de encontrar uma mensagem (nem que esta se resuma a um simples “bom dia”, seguido de um beijo gráfico). E caso ainda nos reste algum tipo de dúvida, confirmamos que de facto são saudades, quando este mesmo ritual de verificação se repete compulsivamente umas sessenta vezes ao longo do dia, transformando o telemóvel numa espécie de bem de primeira necessidade.

Saudades...É procurar-te na minha vida
e não te encontrar durante dias seguidos e
horas intermináveis. Saudades...foi o que
deixaste. Tenho tantas saudades tuas..."

Visto aqui

Desejo...

Muitas vezes, aquilo que mais queremos, é aquilo que não podemos ter.
O desejo deixa-nos de rastos.
Dá cabo de nós.
O desejo pode destruir a nossa vida.
Mas, por muito duro que seja desejar algo...
...as pessoas que sofrem mais...
...são as que não sabem o que querem.

...

"...Para mim nao passas de um rapazinho muito parecido com cem mil rapazinhos. E nao preciso de ti. E tu tambem nao precisas de mim. Para ti sou apenas uma raposa semelhante a cem mil raposas. Mas, se me cativares, teremos necessidade um do outro. Para mim seras unico no mundo. E eu serei para ti unica no mundo..."

Em O Principezinho

domingo, 19 de julho de 2009

Margarida Pinto ft Pac - Aviso-te



Refrão:
Pensa bem como vai ser
Este é o último aviso
Que eu te vou fazer
Podes escolher
És livre mas...
Deixas o caminho aberto
Para alguém entrar

Pacman:
yo, yo, yo
Fica esperta
Sei que tu sabes
Que eu sei
Que tu sabes bem
Falo a sério quando digo
Que não dá para ir mais além
Já tentámos o que havia para tentar
Até à exaustão
Esgotei toda a minha dor
Muito para lá de qualquer razão
Dá-me 1 minuto amor
Vou arrumar as minhas cenas
Fazer a minha mala com muita calma
Pôr-me a milhas dos nossos problemas
Falta-me o ar não consigo respirar
Isto está-me a matar
A pouco e pouco há tempo de mais
Tempo de mais para inventar
Mais uma história
(Margarida Pinto) Pensa bem
Yo, já pensei
Faltam-me um argumento
Para um final feliz
Tudo o que eu sempre quis
Era construir de raiz
Um amor que te obrigasse
A pedir de joelhos
Para sempre bis
Não foi suficiente para mim
(só eu sei)
Cada vez se torna mais claro
Teu problema reside numa morada
(só eu sei)
Onde eu já não páro

Não foi suficiente para mim
(só eu sei)
Cada vez se torna mais claro
(só eu sei)
(2 x's)

Yo, fica esperta

Refrão:
Pensa bem como vai ser
Este é o último aviso
Que eu te vou fazer
Podes escolher
És livre mas...
Deixas o caminho aberto
Para alguém entrar

Margarida Pinto:
Tens uma história, amor
Dessas que trazem um cheiro que não é meu
Sabes que eu sei, tu sabes que eu sei
Tu sabes bem
Por onde andaste e com quem
Já pensei
Faltam-me argumentos p'ra um final feliz
Tudo o que eu sempre quis
Foi ter-te sempre aqui
Falta-te o ar, tu faltas-me a mim
Só eu sei tudo que te dei
Por quanto mudei e o que deixei por ti, amor
A pouco e pouco há tempo de mais
Pra, pra inventar um motivo mais
Pra tu ficares
Mas se não dá mais
Fica bem, Pensa bem

Pacman: yO, já pensei

Refrão:
Pensa bem como vai ser
Este é o último aviso
Que eu te vou fazer
Podes escolher
És livre mas...
Deixas o caminho aberto
Para alguém entrar

Poesia - Ainda te amo...

Conta-me a história que me contaste uma vez,
Tento recordá-la quando surgem os porquês
Naquela altura a lua trazia-me mais certeza.
O tempo vai passando mas não muda a tristeza,
Quero ouvir de novo as palavras que sussurraste,
Relembrar-me dos segredos que me confiaste.
Eu continuo o mesmo, mesmo quando tu me ignoras,
Será que hoje em dia tu por mim ainda choras.
A inocência que me davas era singular,
Não sei qual foi de nós o primeiro a mudar,
Fazes-me visitas mas só temporáriamente,
Quem me dera que voltasses e ficasses para sempre.
Mas muitas vezes a tua vontade é pouco certa,
Á noite são esperanças, deixo a porta mais aberta.
O que é que se passou connosco? Diz-me, por favor!
Não é por acaso que ainda te trato por amor.
Porque é que não percebes que estou a ficar mais fraco?
Se não me queres dar um beijo, dá-me ao menos um abraço.
E diz-me que está tudo bem como antigamente,
Quando passávamos tardes a olhar frente a frente.
Eu sei que posso ser ingrato naquilo que escrevo,
E que as minhas atitudes só reflectem o meu medo.
De te perder e te ver sem poder tocar
Mas por mim podias tentar voltar a acreditar.
O que é que não gostas em mim que eu não posso mudá-lo?
Tenho esse poder mas não sei utilizá-lo
Tenho uma só razão para que a vida seja bela
Apartir da meianoite olha para a minha janela...

(Conta-me a história mais linda)
Conta-me a história mais linda!
(Que me contaste uma vez...)
Que me contaste uma vez!
(Em voz baixa conta ainda)
Em voz baixa sussurrando-me no ouvido
(Que pode ser a ultima vez)
Pode ser a ultíma vez!

A saudade aperta e não dá para ignorar
A dor fica cá dentro como uma ferida por sarar.
Eu hoje recordo bons momentos que contigo passei
Mas a tua partida foi algo que nunca imaginei.
Mesmo com o tempo passando os sentimentos são iguais
Se calhar quando desabafei já foi tarde demais
Faço da solidão meu companheiro diáriamente
Quando sonho que voltaste e ficaste para sempre
Quando partiste simplesmente ficou um vazio cá dentro
Mas nem mesmo a distancia mudou o meu sentimento.
Semanas e dias parecem eternos
Quantas lágrimas ficaram nas folhas destes cadernos.
Houve tanta coisa que ficou por dizer
Duvido que compreendas aquilo que me faz mais sofrer
A mágoa que carrego cá dentro sempre comigo
Dava tudo para voltar a rever o teu sorriso
Se calhar tenho culpa por ter sido tão calado
Mas tinha medo de tentar e sair mais magoado
És tudo para mim, fonte da minha inspiração
Tudo aquilo que sonho, talvez uma simples ilusão.

(Conta-me a história mais linda)
Conta-me a história mais linda!
(Que me contaste uma vez...)
Que me contaste uma vez!
(Em voz baixa conta ainda)
Em voz baixa sussurrando-me no ouvido
(Que pode ser a ultima vez)
Pode ser a ultíma vez!

Houveram tantas coisas que ficaram por ser ditas
Tantas lágrimas que chorei em forma de tinta
Olho-te com a mesma paixão que te olhava de antes
Para ti já fui eterno mas apenas por instantes
Durante meses seguidos, foste tu a minha musa
Mas o medo de te perder é o que mais me assusta
Ao me lembrar de ti ganho forças para lutar
Encarar a vida injusta que tenho de enfrentar
Se te desiludi peço desculpa, mas é estranho
Não imaginas nem metade do amor que tenho
És o ponto final que termina as minhas tardes
O ponto de exclamação que dá vida ás minhas frases
Adormeço a pensar em ti, acordo contigo no pensamento
Imaginando que regressas a qualquer momento
A esperança não morre quando acordo a fantasia
Reencontrar-te outra vez era tudo o que eu queria
Se soubesses tudo aquilo que eu fiz por tua causa
A forma é diferente mas a alma é a mesma
Estás sempre calada mas eu estendo-te a mão
E por momentos passo para outra dimensão
Para um mundo diferente que um dia sonho encontrar
Ter-te do meu lado sempre que eu precisar
Nos momentos dificeis estejas lá para me apoiar
Mas a esperança que guardo é o que me faz acreditar
Num mundo que não me aceita por muito que eu tente
És o meu refugio, carinhosa e sorridente
Se te perder só espero que me encontres um dia
Mas até lá, ainda te amo...

sábado, 18 de julho de 2009

Aconteceu um dia... II

Por vezes pergunto-me...ainda pensas em mim? Aliás...ainda te lembras de mim?
Será que quando te vais deitar, te perguntas o que estou a fazer? Ou de como estou?
Ou até mesmo durante o dia...será que eu invado os teus pensamentos?
Quero julgar que sim...quero pensar que eu não fui apagado das tuas memórias. Quero pensar que, nem que seja uma vez por dia, te lembres de mim. Que penses em mim.
E saudades minhas...tens? Eu tenho tuas...e tu nem imaginas. Continuas a ser o meu primeiro e último pensamento de cada dia.
Queres saber porque tenho a esperança de que pensas em mim? Vamos recuar umas semanas, até à última vez que te vi...
Era uma 6a feira, e eu estava em casa a estudar...eram umas 20.30, quando me ligas. Nem disseste olá, e pelo teu tom de voz alguma coisa se passava...

"Onde é que estás?"

Não estavas bem, e pediste-me para te levar ao hospital. Aí está uma coisa que nunca te conseguiria dizer que não. Vesti-me, fui-te buscar e fomos ao hospital.
O que tinhas é irrelevante para a história, mas o que importa mesmo é as atitudes...
Já na sala de espera, sentei-me ao teu lado. Perguntei se precisavas de alguma coisa, e sem dizeres nada, encostas a cabeça no meu ombro. Mas não foi só o encostar...foi a maneira carinhosa como o fizeste, o encaixar a tua entre o meu ombro e a minha cabeça, foi o aninhares-te em mim, como fizeste milhares de vezes. E eu, enrolei o meu braço à tua volta e coloquei a mão na tua cabeça. Como um gesto tão insignificante, significou tanto para mim. Naquele momento, vi o carinho que ainda sentes por mim. Vi a tua confiança que ainda tens para eu te proteger. E assim ficámos, durante uns minutos.
Nessa altura, já te sabia com alguém, porque me contaste. Andavas com ele há umas semanas.
Começaste a justificar o facto de me teres ligado a mim para te trazer ao hospital. O teu irmão não estava em casa...a tua avó não podia ir, e ele...ele estava num festival a divertir-se. Já tinhas falado com ele, que ias para o hospital e que era eu que te levava. Ora, eu não sei se é só de mim mas ainda hoje penso: "Como é possível, alguém estar com outra pessoa, saber que ela vai para o hospital cheia de dores sem saber o que tem, saber que vai com o ex namorado com o qual passou alguns anos, e ainda ficar tranquilo num festival a ver concertos?"
Se fosse eu, tinha saído a correr...tinha voado, estivesse onde estivesse. Nem que tivesse que atravessar um mar de 500 mil pessoas, eu não ficava parado. Eu ia ter contigo, eu ia cuidar de ti. Mas ele não...ele ficou a divertir-se...e eu é que estava ali contigo, a cuidar de ti, a tomar conta de ti, a ter a certeza de que recebias tratamento. E isso irritou-me tanto, como é que alguém te poderia "ignorar" dessa maneira.
Adiante...
A certa altura, desencostas-te de mim...e ficas a olhar para mim...ficámos, sem exagero, 30seg a olhar um para o outro. Sem falar. Sem tirar os olhos dos teus. Sorriste, aproximaste-te de mim, e encostaste a tua cabeça na minha...frente a frente. Testa com testa. De seguida, dás-me um beijo na cara...mas foi um beijo com ternura. Com carinho. E eu retribuí. E voltaste a encaixar-te no meu peito...e na posição que estavas, a tua boca estava a menos de 10cm da minha...bastava virar-me, e beijava-te. Naquele momento, esse pensamento correu-me pela cabeça várias vezes. Hesitei...podias não gostar. Mas tinha a certeza de que não dizias que não. Tinha a certeza que se encostasse os lábios nos teus, não ias fugir...mas não o fiz. E hoje arrependo-me de não o ter feito.
Mais tarde, ele liga-te. Levantas-te e vais falar para onde não te consigo ouvir. Uns minutos depois, chegas e começas a resumir a conversa com ele, sem eu te perguntar nada. Até que me dizes:

"Ele diz que estás a ser espectacular, por estares aqui comigo. Estás a ser uma excelente pessoa, obrigado por me teres trazido"

Eu digo que não...sou uma pessoa normal, não tenho nada de espectacular, nem de excelente. Penso para mim que só o faço, pelo que sinto por ti. Será que não percebes isso? E voltas a responder:

"És...és uma excelente pessoa, e ao contrário do que pensas, eu lembro-me sempre disso. Eu nunca me esqueço da pessoa que és"

E no entanto, mesmo sendo uma excelente pessoa, não estás comigo. Desculpa, mas não faz sentido. Era o que me apetecia ter dito, mas não ali, no hospital, rodeados de pessoas.
Passadas algumas horas, lá nos despachámos do hospital. Meia dúzia de medicamentos receitados, e iamos a caminho de casa.
Quando estávamos a chegar, ia deixar-te à porta de casa. Até que apontas para um lugar vazio, para estacionar. Olho para ti, e pergunto se é suposto eu subir até tua casa.

"Sim, sobe...se quiseres, claro"

Não disse que não. Estacionei e subimos.
A tua avó veio logo ter contigo, para saber como estavas. E quando me viu, abraçou-me. Disse uma dúzia de vezes que gosta muito de mim, e agradeceu-me outra dúzia por ter tratado de ti.
Já era tarde, e mesmo vestida, deitas-te na cama. Só queres descansar do longo dia, e dormir. Eu tapo-te, coloco os cobertores de forma a não teres frio. E sento-me a ver TV.
Era minha intenção ficar ali até adormeceres. Mas as constantes mensagens que ias recebendo quando estavas mais para lá do que para cá, impediam-te de dormir. E eu já estava a ficar com sono. E não ia ficar ali a dormir. Embora na minha cabeça corresse o desejo de que me pedisses para me deitar ao teu lado, sei que não o ias fazer. Quase 2h depois, já extremamente cansado, resolvi ir embora. Ainda estavas acordada, sonolenta. Chego-me perto de ti, e digo-te baixinho que vou embora. Abanas a cabeça. Aproximo-me de ti, devagarinho, para te dar um beijo na cara. Mas a forma como estavas deitada, impedia que conseguisse dar-te um como deve ser. Por isso, ao aproximar-me, toquei-te ao de leve na boca. Fiquei assustado por ter medo que pensasses que te beijei de propósito. Mas a tua reacção, deixou-me ainda mais espantado: quando sentiste tocar-te nos lábios, beijaste-me de volta...como se de um beijo verdadeiro se tratasse. Tudo isto num segundo. Nem foi considerado um beijo, nem nada. Foi só um toque. E mesmo com esse toque, lá te dei um beijo na cara e disse-te baixinho, que se precisasses de alguma coisa, que me podias ligar.
E assim, fui embora...
Desde então, nunca mais te vi. Falei contigo por tlm só mais uma vez, de coisas triviais. Durante uns dias, senti-me bem, porque conhecendo-te como conheço, senti que ainda sou parte de ti. Senti que ainda existem sentimentos por mim. E fiquei feliz, por saber que não fui esquecido. No entanto, este silêncio que perdura, faz-me começar a pensar o contrário. Desapareceste...nunca mais ligaste...
Em conversa com um amigo nosso, contei-lhe esse dia. A resposta dele foi breve e resumida:

"Foste estúpido. Nunca devias ter ido. Já não és o namorado dela, o outro que a levasse."

Eu fui porque gosto dela. E porque apesar de tudo, ainda está presente em mim.
Mas será que fui...?
Estúpido...?

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Como tudo começou...

Já nos conhecíamos desde meados de 2001...mas pelos diferentes grupos de amigos, nunca chegámos a "interagir" muito um com outro. Passado pouco tempo, deixei de saber de ti. Nunca mais ouvi falar de ti. Ainda me lembro da última notícia: "Casou-se, foi viver para fora de Lisboa". Pronto, que seja feliz, pensei eu.
5 anos depois...estava eu no café com um amigo, na conversa, quando entras tu com um amigo nosso...ainda me lembro de ter ficado a pensar, como estavas diferente desde a última vez que te vi. Estavas mais...mulher, mais madura. Estavas de cabelo apanhado, tal como sempre gostei de te ver. Sentaste-te na mesma mesa, e começámos a falar os 4. Nada de mais, conversa amena, recordar encontros anteriores, etc. Eventualmente, lá tivemos que ir embora. Despedi-me de ti, e fiquei com a tua imagem na cabeça. Aquele momento a entrares no café, ficou-me gravado na mente. Como se alguma fosses a peça que falta de um puzzle. Como não tinha o teu nº, resolvi ir pelo meio mais básico que me lembrei...pedir-te pelo hi5! Mas como ia dar muito nas vistas pedir só o teu, fingi que queria o do outro amigo e já que estava com a mão na massa, pedi também o teu. Pronto, pedi-te só o email do MSN. Isto em Setembro...O tempo passou, e estranhei a ausência de resposta. Talvez não estivesses interessada, mas voltei a insistir. Quase no final de Outubro, respondes...dás o teu e o do nosso amigo. E assim adicionei.
No dia seguinte, encontras-me online e metes conversa comigo. Sei que passámos 2 dias inteiros, de manhã à noite na conversa. Só a parar para dormir. Contaste-me coisas que não sabia, já te tinhas separado, estavas a viver em casa do teu irmão algures no alentejo, etc. Criou-se uma enorme empatia. Já só pensava em ti. A certa altura, contas-me que queres vir cá á cidade passar uns dias com a tua avó. Mas que seria difícil vires de transportes, senão só de boleia no final do mês. Como eu queria estar contigo rapidamente, ofereci-me para te ir buscar. E assim foi.
Quando vínhamos no carro a caminho de cá, lembro-me de ter feito uma piada e de nos termos rido sem parar durante algum tempo. Instintivamente, sem dar conta, dei-te a mão...segurei na tua e olhaste para mim. Sinceramente, esperava que a tirasses...mas não, apertaste a minha e fizeste festas. Foi aí que soube que alguma coisa iria nascer dali...
Chegámos a casa da tua avó, por volta da hora do jantar. Ajudei-te a levar as malas para o prédio, e ficámos uns minutos na conversa. Combinámos fazer qualquer coisa depois de jantar. Na despedida, foi sem pensar...beijei-te...mesmo à porta do teu prédio, beijei-te...lembro-me perfeitamente da sensação, da tua língua, da tua mão na minha cara, de eu te agarrar...e do teu vizinho a entrar no prédio! E fui jantar...
2 horas depois, vim buscar-te...o entusiasmo era grande! Sem ideias do que fazer, e levado pela alegria, resolvi fazer o que nunca fiz com ninguém...levei-te ao meu sítio, ao meu refúgio...ao único local que me acalma quando preciso, onde posso estar sossegado. Sempre me disse que nunca levaria lá nenhuma namorada, nenhuma curte, nenhuma amiga. E até te ter conhecido, algumas passaram, e sempre ficou virgem de raparigas. Até que te levei...levei-te porque senti que devia levar, porque algo me chamou para te levar. Sei que adoraste...sei que te sentiste calma e sei que te acalmou. Conversámos durante algum tempo, brincámos, rimos, etc. Até que te perguntei...

"Bom...depois disto tudo, como ficamos...? Andamos...?"

Olhaste para mim, e pediste-me calma. Tinhas ainda muito por resolver, muito para tratar na tua vida, e nem sequer estavas a viver cá. E a minha relação com o teu irmão, não era das melhores, mas isso já são outros assuntos. Concordei, vamos com calma, não falamos disto a ninguém, e vamos ver no que dá.
Digo-te, que o início desta relação entusiasmou-me. E levado por isso, resolvi apresentar-te a uma das pessoas mais importantes da minha vida: a minha sobrinha. Obrigatoriamente, ias ter de conhecer o resto da família, e tu nem sequer te importaste...e assim, tornou-se oficial. Passaste a viver cá, em casa da tua avó. Contaste a quem conhecias, e a quem de direito. Começou a nossa relação...

Quase 3 anos depois, ainda me lembro de várias conversas que fomos tendo.

"Se soubesse que ia ficar contigo, nunca me tinha casado e tinha começado contigo quando nos conhecemos"

Adorei o teres dito isso...ficou-me gravado na memória.
E foi assim que começou...a relação mais bonita que tive. A relação, que apesar de tudo, adorei e que vou lembrar durante muito tempo.

E no final, só tenho uma coisa a dizer...
Ainda me corres nas veias...

Guaranteed...

I knew all the rules but the rules did not know me...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Traição...

De certa forma, a traição é inevitável. Não a física, mas qualquer uma.
Quando os nossos corpos nos traem, a medicina é a solução para recuperar.
Quando nos traímos uns aos outros...a via da recuperação é menos evidente.
Fazemos aquilo que for preciso para recuperar a confiança perdida.
E depois há algumas feridas, algumas traições, que são tão profundas...que não há forma de as reparar.
E, quando isso acontece...não há mais nada a fazer, senão esperar...

Alguém me explica...

...como é que tiramos da nossa cabeça a pessoa que gostamos...?

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Compromissos

Há alturas em que até os melhores têm dificuldade em comprometer-se.
E até podemos ficar surpreendidos com os compromissos de que estamos dispostos a prescindir.
Os compromissos são complicados.
Podemos admirar-nos com compromissos que estamos dispostos a fazer.
O verdadeiro compromisso exige esforço.
E sacrifício.
E é por isso, que por vezes...temos de aprender da forma mais difícil.
Escolher os nossos compromissos com muito cuidado...

Hoje...

Hoje [especialmente hoje] sinto uma falta atroz dos teus braços.
Uma vontade imensa de te abraçar, de te olhar, de te encher de mimos, de te dizer como trouxeste luz e felicidade à minha vida.
Esta noite sonhei contigo. Vieste dar-me um abraço. O único presente que pedi. Um abraço embrulhado em braços quentes. Foi um sonho bom. Um pedacinho de alegria que encheu o meu coração de esperança.

Hoje [especialmente hoje] sinto uma falta atroz dos teus braços.
Uma saudade que me rasga por dentro ao mesmo tempo que me faz cerrar os olhos e imaginar-te perto.
Gosto de ti. Muito. Tanto que às vezes me zango por te ter deixado partir.

Hoje [especialmente hoje] sinto uma falta atroz dos teus braços.
Das nossas conversas pela noite dentro e dos segredos confessados à sombra das árvores perfumadas dos frutos plantados por ti.
Sinto falta do teu olhar doce, das mãos generosas, do corpo de mulher valente.
Sinto falta de ti, mesmo sabendo que não estás do meu lado.

Primeiro beijo... II

O dia em que se trocam os primeiros beijos não se esquece!
Não se esquecem as sensações que os antecedem:
as brincadeiras, as hesitações, os olhares, a espera…
Nem se esquece tudo o que os acompanha:
o toque, o cheiro, o gosto, a entrega, o prazer, a alegria…
Por vezes, nem se chega a perceber a intensidade do momento.

No dia em que se trocam os primeiros beijos,
Brincamos, rimos, gozamos, somos amantes…
Nesse dia, o mundo sorri para nós e nem sempre percebemos!

Desse dia, recordo os nossos corpos lado a lado, os dedos entrelaçados,
as cabeças na almofada, os olhos fechados, as bocas coladas...
Além dos beijos, recordo o teu sorriso, o teu olhar,
o teu cheiro, o prazer que existiu...
Recordo os instantes em que foste minha…

terça-feira, 14 de julho de 2009

Devagarinho...

Não vou pôr-te flores de laranjeira no cabelo
nem fazer explodir a madrugada nos teus olhos.

Eu quero apenas amar-te lentamente
como se todo o tempo fosse nosso
como se todo o tempo fosse pouco
como se nem sequer houvesse tempo.

Soltar os teus seios.
Despir as tuas ancas.
Apunhalar de amor o teu ventre.

Amor

O amor é verde...veio uma vaca e comeu-o!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Amizades...?

O que leva a as pessoas a quererem criar amizades?
Virem ter connosco para falarem sobre algo, meterem conversa sobre qualquer coisa só para quebrar o gelo. Falamos de coisas básicas, de coisas simples, para começar a apalpar terreno. Vêm as perguntas mais pessoais, que se responde sem problemas. Depois, coisas mais íntimas...relações passadas. Começamos a conhecer a pessoa mais um bocadinho. Começamos a gostar. Do outro lado, o sentimento parece ser mútuo. Passam-se dias, sempre a conversar quando há hipótese. A conversa flui normalmente, rimos, brincamos, desabafamos.
E de repente...num dia mais à frente, a conversa acaba. Já não se fala quando se tem hipótese. Ficamos a pensar que está ocupado/a. Ok. Falamos nós, e do outro lado só vêm respostas monossilabicas. Sim, nao, lol, ok, etc... Perguntamos se está tudo bem, temos a confirmação que sim. Ok, deve ser um dia mau. Passam-se mais dias, e a atitude é sempre a mesma. Até que se deixa de falar.
E no fim, pensa-se...então...mas porque raio veio falar comigo no início? Foi alguma coisa que eu disse? Perdeu o interesse de repente? O quê?
Enfim...mais uma suposta amizade, que não o é. Mais um "engano".
Cobardia...

domingo, 12 de julho de 2009

I'm Still Here...

she said to me, over the phone
she wanted to see other people
i thought, "well then, look around, they're everywhere"
said that she was confused...
i thought, "darling, join the club"
24 years old, mid-life crisis
nowadays hits you when you're young
i hung up, she called back, i hung up again
the process had already started
at least it happened quick
i swear, i died inside that night
my friend, he called
i didn't mention a thing
the last thing he said was, "be sound"
sound...
i contemplated an awful thing, i hate to admit
i just thought those would be such appropriate last words
but i'm still here
and small
so small.. how could this struggle seem so big?
so big...
while the palms in the breeze still blow green
and the waves in the sea still absolute blue
but the horror
every single thing i see is a reminder of her
never thought i'd curse the day i met her
and since she's gone and wouldn't hear
who would care? what good would that do?
but i'm still here
so i imagine in a month...or 12
i'l be somewhere having a drink
laughing at a stupid joke
or just another stupid thing
and i can see myself stopping short
drifting out of the present
sucked by the undertow and pulled out deep
and there i am, standing
wet grass and white headstones all in rows
and in the distance there's one, off on its own
so i stop, kneel
my new home...
and i picture a sober awakening, a re-entry into this little bar scene
sip my drink til the ice hits my lip
order another round
and that's it for now
sorry
never been too good at happy endings...

Destino

"Que estranho destino é o meu que apenas me consente paixões ardentes e me faz esgotar em amores improváveis"

Começar de novo

Quem determina quando acaba o velho e começa o novo?
Não é um dia no calendário, nem um aniversário, nem um ano novo.
É um acontecimento. Grande ou pequeno.
Algo que nos faz mudar.
Idealmente, dá-nos esperança.
Uma nova forma de viver e olhar para o mundo.
Esquecer velhos hábitos e memórias antigas.
O que é importante é não deixarmos de acreditar que podemos começar de novo.
Mas também é importante lembrarmo-nos que no meio de tanta coisa má, há coisas às quais vale a pena mantermo-nos ligados.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Outros tempos...

Ela: Gostas de mim...?
Eu: Não...
(pausa...)
Eu: Eu amo-te muito...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Primeiro beijo...

Para um beijo ser mesmo bom, tem que ter algum significado.
Tem que ser com alguém que não conseguimos tirar da cabeça.
Para que, quando os lábios se tocarem, sintamos isso por todo o corpo.
Um beijo tão sensual e profundo que nem vamos precisar de respirar.
Não podemos brincar com o primeiro beijo...
Acreditem...não o iriam querer fazer...
Porque quando encontrarmos a pessoa certa, um primeiro beijo é tudo.

Tudo...

"Olhos que não vêem, coração que não sente". Passei anos a ouvir este chamado "ditado"...sempre achando parvo como se poderia esquecer alguém se não o/a víssemos. Se gostássemos de alguém, era no coração que ficava, e não só por vermos fisicamente a pessoa. Era o que achava...e já não é o que acho.
Uma semana desde a última vez que te vi...basta uma semana sem te ver, para começares a desvanecer dos meus pensamentos. Bom, não tanto dos pensamentos...mais do coração. Eu amo-te...sem dúvida que te amo, mas o facto de já não estares presente na minha vida, faz com que "desapareças". Da mesma maneira que o fazes comigo.
É engraçado como as coisas se processam...Num dia estamos no topo do mundo, em que tudo parece fluir com uma naturalidade única. E nem nos apercebemos da enorme tempestade que vem por trás. E quando chega, é tarde de mais. Tentamos procurar abrigo, tentamos sair dali o mais rápido possível, mas o processo já começou. A separação ocorre, e desapareces no meio da neblina. Chamo-te...grito por ti...gasto todas as minhas forças a procurar-te, a tentar trazer-te de volta, a pensar que te possas perder. É apenas porque aprendi a preocupar-me contigo. Aprendi a tratar de ti, aprendi a proteger-te. Aprendi a ser o teu escudo, a tua protecção. Sem dúvida, porque sempre me disseste que era o único a proteger-te, que não tinhas mais ninguém. O papel era pesado, mas por amor fazia-se tudo. E eu tudo fiz. Lutava para que não te perdesses no meio da tempestade. Estúpido, não reparava eu que já te tinhas encontrado. Quando a tempestade acalma, vejo-te ao longe. Vejo-te na protecção de alguém, que não sou eu. Exclamo para comigo que não é possível...sou eu que tenho que te proteger. Mais ninguém o sabe fazer. Mais ninguém o pode fazer! Como é possível depois de todas as batalhas que travámos juntos? A fraqueza apodera-se de mim...Caio de joelhos, ao ver-te a afastares-te. A distância aumenta, e eu grito por ti, ao mesmo tempo que me ignoras. Que finges não me ouvir. Tu ouves-me...tenho a certeza que me ouves, mas por uma razão que desconheço, não queres ouvir. Grito...volto a gritar...chamo-te várias vezes, e tu vais-te afastando. Olho para a minha mão...a aliança!! Onde está a aliança?? Olho em volta...não a encontro. Procuro incessantemente por ela...será que caiu...? Não pode...não... Levaste-a tu...és tu que a guardas. Finalmente, páras...eu calo-me, para ver a tua reacção. Viras-te para trás, devagarinho. Olhas para mim, com aquela cara que só tu sabes fazer, quando te sentes tocada por algo. Tento dizer-te muita coisa, mas nada me sai. A boca não se mexe. Mas não interessa, sabes tudo o que poderia dizer. Ficas a olhar para mim, como que a ler-me. Como que a decidir. "Não te vás embora" penso eu...nada mais me ocorre naquele momento. Lá ao fundo, alguém te chama. Tiras os olhos de mim...lentamente, baixas a cabeça...voltas a olhar para mim, a abanas a cabeça muito devagarinho...como que a despedires-te. Até que me viras as costas, e continuas o teu caminho. Alguém te segura agora. E a mim...? Quem me segura? Nunca pensei eu que pudesses desaparecer assim...
Agora, digo-te adeus...acredita que perdes mais tu, do que eu. De toda a gente que tiveste na tua vida, fui eu o melhor que te poderia ter acontecido. Tu sabes disso...toda a gente á nossa volta sabe disso. Toda a gente te dizia isso. E agora, que toda a tua vida se tornou mais calma, mais fácil, vais-te embora. Toda a luta foi em vão, todo o esforço foi sem sentido. Preferia não ter lutado, se era para terminar assim. De que valeu a pena? Nada...
Por mais que estejas a desaparecer, continuo a pensar em ti...imagens invadem-me o pensamento, imagens tuas...imagens tuas com outro alguém. Imagens tuas no corpo de alguém. Abano a cabeça rapidamente, em sinal de reprovação. Não quero nada disso. Muito menos que me estragues o dia-a-dia. Estou a entrar num ponto sem retorno. Há pouco tempo atrás, voltaria para ti sem sequer pensar. Bastaria pedires. Agora...agora não o faria...agora pensaria duas...três...quantro vezes...as que fossem necessárias. O ponto sem retorno será quando já não quiser voltar para ti de nenhuma forma. E já não falta muito...começo a cansar de viver isto todos os dias. Foste importante, mas não és mais importante que eu. Porque apesar das discussões...apesar do mau feitio...eu vou continuar a ser o homem da tua vida, e nunca mais vais encontrar alguém que te dê tanto como eu te dei, que seja sincero como eu te fui, que te ofereça toda a fieldade que te ofereci...vais-te lembrar de mim várias vezes. E um dia...quando alguém te voltar a fazer mal, quando alguém te voltar a magoar, quando alguém te voltar a bater, quando alguém te voltar a trair, quando alguém te voltar a abandonar, tu vais parar e vais pensar que no final de contas...eu não era assim tão mau. No final de contas...era comigo que tinhas uma vida estável. E no final...será tarde de mais.
Vai haver um dia, em que alguém virá e vai querer tudo o que tenho para dar. Toda esta força de querer, toda esta força de lutar, será aproveitada por alguém. E não serás tu. Eu sou único. E sei bem o quanto posso dar. Só espero que alguém me encontre. Porque preciso de ser encontrado...
Rapidamente...

terça-feira, 7 de julho de 2009

Kate Nash - The Nicest Thing



All I know is that you're so nice
You're the nicest thing I've seen
I wish that we could give it a go
See if we could be something

I wish I was your favourite girl
I wish you thought I was the reason you are in the world
I wish my smile was your favourite kind of smile
I wish the way that I dressed was your favourite kind of style

I wish you couldn't figure me out
But you always wanna know what I was about
I wish you'd hold my hand
When I was upset
I wish you'd never forget
The look on my face when we first met

I wish you had a favourite beauty spot
That you loved secretly
'Cause it was on a hidden bit
That nobody else could see
Basically, I wish that you loved me
I wish that you needed me
I wish that you knew when I said two sugars,
Actually I meant three

I wish that without me your heart would break
I wish that without me you'd be spending the rest of your nights awake
I wish that without me you couldn't eat
I wish I was the last thing on your mind before you went to sleep

Look, all I know is that you're the nicest thing I've ever seen
And I wish that we could see if we could be something
Yeah I wish that we could see if we could be something

(nunca foi minha intenção colocar músicas aqui...mas depois de me terem apresentado esta música, que não páro de ouvir, tive de coloca-la e partilhá-la convosco. Os meus agradecimentos a S.*)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Preciso...

Preciso de alguém novo, alguém que me faça sentir bem novamente.
Alguém que me faça sorrir por coisas de nada. Alguém que me olhe nos olhos e diga tudo sem abrir a boca. Alguém que se agarre a mim só porque tem vontade de me abraçar. Alguém que me ligue só para ouvir a minha voz. Alguém que goste de mim e que prometa que não vai a lado nenhum. Alguém que adormeça agarrado a mim, seja de que maneira for. Alguém que me acorde de noite só para dizer que me ama. Alguém que me desperte com um bom dia escondido num sorriso rasgado. Alguém que corra para os meus braços depois de passar alguns dias sem me ver. Alguém que me tenha no 1º e último pensamento de cada dia. Alguém que me sussurre ao ouvido que quer fazer amor comigo. Alguém que me faça juras de amor. Alguém que me tire o fôlego com um beijo. Alguém que me ame pelo que sou e não pelo que quer que eu seja. Alguém que ouça quando tenho problemas. Alguém que me diga que não faz mal em chorar. Alguém que esteja lá em qualquer circunstância. Alguém que não se vá embora depois de uma discussão. Alguém que me respeite. Alguém que me seja fiel. Alguém que me diga que precisa de mim. Alguém que encoste a cabeça no meu peito. Alguém que goste que a abrace, só porque se sente mais protegida.
E eu preciso desse alguém, não por sentir falta ou por querer alguém, mas porque querer dar tudo o que tenho para dar. Porque quero dar tudo o que tenho cá dentro, tudo isto que se está a acumular.
E aí sim...preciso de alguém que queira receber...

domingo, 5 de julho de 2009

You're my prison...

Amava-te como a ninguém
Esperava que organizasses a tua vida
Como me dizias...ias lutar por mim

Soube-te entretanto com outro alguém
Alguém que não pensava que fosse existir
Com muito sofrimento tentei ultrapassar

Mas...ao fazer amor com outra pessoa
Disse o teu nome...
Procurei o teu corpo
Não eras tu...Senti-me terrivelmente mal
O meu corpo só te quer a ti

Fé...

No final das contas, a fé é uma coisa engraçada.
Aparece quando menos se espera.
É como se um dia percebêssemos que o conto de fadas pode ser um pouco diferente do que com que sonhávamos.
O castelo, poderá não ser um castelo.
E não é tão importante que se seja feliz para sempre.
Só que se é feliz agora.
E de vez em quando, as pessoas podem deixar-nos completamente surpreendidos.

Tenho saudades...

...de chegar a uma mulher, meter as minhas mãos na suas cintura, puxá-la contra mim, bem juntinhos, poder abraçar e indo subindo e descendo as mãos pelas suas costas, enfia-las por debaixo da roupa, sentir cada contorno do seu corpo, enquanto os meus lábios encontram o seu pescoço, levantando bem devagar a roupa, ao mesmo tempo que vou admirando, tocando, calmamente, sem pressas, ocupar a sua boca com a minha, enquanto ela tira a minha roupa, sentir o corpo quente dela encostado ao meu, sentir o bater do seu coração, sentir cada respiração, sem barulho...pegar nela suavemente e deitá-la, e começar a fazer um amor bom, a gozar cada gemido e cada movimento, olhar bem nos olhos, dizer o que vai na alma sem sequer abrir a boca, demonstrar todo o meu sentimento em todos os movimentos, em cada olhar, em cada beijo, sem perder cada sensação do seu corpo debaixo do meu, cada curva, sentir todo o calor que emana de nós os dois, parar por breves instantes para apreciar a sua beleza, dizer-lhe tudo simplesmente a sorrir...recomeçar bem devagarinho, sem nunca acelerar, gozar cada sensação que ela me dá, cada toque de mãos que faz no meu corpo, cada unha a arranhar as minhas costas, aguentar sempre que estiver quase lá, para depois voltar a prolongar mais um bocadinho, até não aguentar mais, terminado com um orgasmo que nos deixa sem ar, de boca seca, sem saber onde estamos...terminando com ela a deitar a cabeça no meu peito, braço á volta dela, festinhas na cabeça, beijo na testa, e adormecer ali com um sorriso nos lábios...

De ti...

De ti, quero apenas que me dês um dia...
Que me deixes ser...
Que queiras ser...
Que me tires o medo de ser...
Que me ajudes a despir-te dos teus...
De ti quero que me dês a oportunidade...
De ti quero que cries a oportunidade comigo...
De ti quero q queiras somar momentos comigo...
De ti quero que me faças melhor do que sou, que me ajudes a ser...
Que marques em mim memórias boas do futuro e do passado...
Que me faças rir como a uma criança...
E que mesmo nos dias maus me deixes estar a teu lado...nem que seja para que não deixe aproximar mais nuvens àquelas que já te povoam a mente...
De ti quero apenas ser mais de mim...

sábado, 4 de julho de 2009

Esquecer...

Se queres estar longe de mim, então tudo bem.
Eu dou-te esse tempo longe de mim, porque eu dou-te tudo o que quiseres.
E mesmo se não te lembrares de mim, se não te lembrares do que fomos,
continuarás a ser a minha A.
E eu lembrar-me-ei pelos dois.

Li algures...

Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amor não significa apoiar-se e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas e começas a aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio do vão. Depois de um tempo aprendes que o sol queima se ficares exposto por muito tempo.... e aprendes que não importa o quanto te importes, algumas pessoas simplesmente não se importam.... e aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai magoar-te de vez em quando e tu tens que perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobres que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que podes fazer coisas num instante das quais te arrependerás para o resto da vida.
Aprendes que as verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida mas o que és na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendemos que não temos de mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam; percebes que tu e o teu amigo podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos....
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida são tomadas de ti, muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pois pode ser a última vez que a vemos. Percebes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós próprios. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros mas com o melhor que tu próprio podes ser. Descobres que levas muito tempo a tornares-te na pessoa que queres ser e o tempo é curto.
Aprendes que não importa onde chegaste mas onde vais, mas ou controlas os teus actos ou eles te controlarão e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação porque existem sempre dois lados. Aprendes que heróis são aqueles que fizerem o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que a paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te calque quando cais é uma das poucas que te ajuda a levantar.
Aprendes que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas, do que quantos aniversários celebraste. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são tolices, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse. Aprendes que quando estás com raiva, tens todo o direito de estar com raiva mas isso não te dá o direito de seres cruel.
Descobres que só porque alguém não te ama da maneira que queres que te ame, não significa que esse alguém não te ama, pois existem pessoas que nos amam, mas não sabem como demonstrar isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti próprio, aprendes que com a mesma severidade com que julgas serás em algum momento condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperar que alguém te traga flores, e aprendes que realmente podes suportar....que realmente és forte, e podes ir muito mais longe depois de pensares que não podes mais.
E que realmente a vida tem valor e tu tens valor diante da vida!!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Aconteceu um dia...

Um dia, discutimos por coisas fúteis. Foi por causa da tua cunhada, salvo erro. Como não gostas dela por aí além, preferias que eu também nem lhe desse trela. Mas um dia, ao contar-te que qualquer coisa que supostamente não deveria saber, discutiste comigo. Nem consegui fazer-te ver que a culpa nem era minha, mas sim deles. Mas não quiseste saber.

"Não acredito que me deixaste assim tão mal vista" disseste tu.

Eu não te deixei mal vista...fartei-me de te explicar que não fiz nada,limitei-me a ouvir o que me tinham para dizer. Não tive hipótese.

"Não te quero ver mais, não quero saber de ti!" gritaste tu no meio da gare do oriente.

Não...não vou discutir em público. Muito menos por coisas que não tenho a mínima culpa. Aí, virei-te costas e fui para o carro. Tu seguiste o caminho para o metro.
Nem 5min depois, ligas-me...com a voz nervosa, continuas a discutir. Mas desta vez baixinho, para ninguém te ouvir nas carruagens.
Disseste-me coisas más...coisas que ninguém gostaria de ouvir de uma pessoa que ama. E eu sempre a tentar fazer-te ver que estavas errada. Que não fiz nada. Nunca te faria mal. Mas não querias saber. O simples facto de ter falado com pessoas que tu não falas e não gostas, foi suficiente. E eu já farto, comecei a discutir contigo por estares a fazer isso. Fomos o caminho todo a discutir. Eu cheguei a casa. Tu chegaste a casa.

"És uma desilusão, és a maior desilusão da minha vida. Não te quero ver mais" soltaste tu mal te encontraste no sossego da tua cama.

Não. Não tens esse direito. Fiz mais por ti do que qualquer outra pessoa, não tens o direito de me dizer isso. Expliquei-te isso até que cometeste um grande erro. Trouxeste a minha sobrinha para a conversa. Tu sabes que a minha sobrinha é tudo para mim. E tu não és ninguém para sequer falares dela nesse tom. A minha sobrinha adora-te e tu não és ninguém para falares sequer nela no meio de uma discussão.
Aí...eu já cansado de discutir...de culpar...de gritar, perdi a noção de tudo e atirei-me a ti verbalmente. Mandei-te para muitos sítios...jurei que nunca mais me ias ver nem ouvir. E tu continuaste a tua discussão. E aí, explodi...e disse-te muito calmamente:

"Ouve-me com atenção...pois só te digo isto uma vez. A partir de hoje, tu para mim morreste. Não quero saber mais de ti, não te quero voltar a ver, tu para mim deixaste de existir"

E ficaste calada. Como que a tentar compreender se era aquilo que estavas a ouvir. Não disseste uma palavra durante varios segundos. O silêncio naquele momento reinou...
Desliguei a chamada. Sentei-me na cama...olhei para o telemóvel a pensar se de facto tinha acabado de dizer aquilo. Disse. As palavras corriam-me na cabeça. Então, desliguei tudo. Telemóvel, PC, telefone de casa...desliguei-me de toda e qualquer forma de contacto. Pois eu sabia que ias tentar ligar. Não quis saber. E deitei-me.
Umas horas depois, vencido pela curiosidade e pela calmaria que o silêncio e o tempo me trouxe, liguei o telemóvel...De facto tentaste-me ligar...diversas vezes...demasiadas. De seguida, uma mensagem...uma mensagem que não esperava receber, pela forma que me descreveste as coisas. Foi assim:

Morri...
*Porque me disseste que morri....
Porque embora tu fizesses aquilo que te pedi por tudo para não fazeres....
Porque perdi o meu amor e a confiança
Porque queria ser feliz contigo e estávamos tão próximo de conseguir o que queríamos....
Porque acreditava que eras Tu...
E tu dizes que morri....
Juras pela tua sobrinha ( que eu adoro) que não me queres voltar a ver
Pões uma criança que nada tem a vver com este assunto nesta conversa
Para me ferires ainda mais do k já me estás a ferir ??
COração de Leão?
Coração de Gelo!
Como consegues ser assim?
Ligo vezes sem conta mesmo depois de teres dito que morri
SIm ! Porque eu Amo-te de Verdade!
E tu ignoras-me! Como Sempre!
Peço-te em Vão
è mais importante satisfazer os caprichos de quem faz mal do que respeitar quem te faz bem!
É tão difícil entenderes?
Choro porque me cravas facas nas costas
Porque se a minha desilusão com certas pessoas já era o que era... então dás mais alimento a que me magoem mais
E não sabes parar
Não sabes ver com olhos de ver
Não Ves o quanto me magoas???
e agora desistes????
E ainda colocas a culpa em cima dos meus ombros só pk não soubeste respeitar o k eu te pedi?
A tua mulher te pediu?

Lembro-me de ficar vazio. Todo eu ficou vazio naquela altura. De certa forma, tinhas razão. Eras a pessoa que estava ao meu lado. Eras a minha mulher. Se calhar exagerei. Mas nunca deverias ter trazido a minha sobrinha para a conversa. E liguei-te. Atendeste-me de forma fria. Eu fiz o mesmo. Cada um puxava o orgulho para seu lado. Ninguém dava o braço a torcer. Queixaste-te de que te desliguei o telemóvel. Queixei-me de que não tens o direito de mencionar o nome da minha sobrinha numa discussão nossa. E ficámos calados. No meio do silêncio, soltamos um "desculpa". Vesti-me, e fui ter contigo. Amámo-nos o resto da noite. Como se não tivesse acontecido nada. Mais uma vez...

Saberes

E é o saberes que sou coração mole, que gosto de ti, que não te sei dizer que não, que vou onde me pedires para ir, que faço o que me pedires para fazer, que te digo o que me pedires para dizer. E no fim, é o aproveitares-te dessa minha bondade para teu próprio proveito, quer estejas mal, doente, triste, sozinha, etc. E eu quero parar de ser assim...e vou parar de ser assim, porque se eu te perdi, então também vais saber o que é perder-me!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Sei que me vais virar do avesso
Se eu te disser foi em mim que apostei.
Não, não é nada que me rale
Mesmo que me faças mal.
Do avesso eu te direi:
O teu mal faz-me tão bem!

True Love...

True love does not come by finding the perfect person, but by learning to see an imperfect person perfectly.

Quero-te...

Divertida, inteligente, independente, perspicaz, confiante, marota, sensual, meiga, forte, frágil, cheia de classe, descontraída, desportista, provocante, tímida, atrevida, sábia, fiel, apaixonada, quente, de beleza discreta, de cabelo cuidado, longo, peito firme, mãos femininas, barriguinha pequenina e suave, cintura esguia, anca larga só o suficiente para que a curva que vem da cintura seja sexy, nádegas redondas e saudáveis, pernas longas e em forma, e pés bonitos...
E posso-te querer assim à vontade, porque já sei que no fim, aparece uma que não és tu, vinda não sei de onde, que estraga tudo...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Mulher perfeita

A minha mulher perfeita, não é perfeita. Se a acho perfeita, é porque tem defeitos, os defeitos que eu preciso que ela tenha, os defeitos que vou achar deliciosos, os defeitos que a fazem perfeita para mim...

Ser criança...

Quero voltar a ser miúdo... e conhecer-te, quero que te apaixones por mim, tanto como eu me apaixono por ti, não sei se quero isso a saber o que sei hoje, acho que lhe tira a graça, a ignorância da juventude é que lhe dá graça...
quero ser miúdo, ter-te para mim e ser livre... quero levar-te a passear por todo o lado, sem fronteiras, sem pensar e sem dificuldades, sem perigos, só sorrisos... sem que o Mundo dê por nós, quero que o Mundo viva a sua vida enquanto nós escolhemos por onde queremos passar, e onde queremos pernoitar, se quisermos dormir... quero voltar a conhecer as cores como miúdo e mostrar-tas, olhar para ti, deitado na areia e ver o teu sorriso com o Sol como fundo... quero abraçar-te, e dar-te, o teu e meu, primeiro beijo, quero que sejas a primeira a ouvir-me dizer que gosto, que gosto tanto de ti e que nunca mais vou gostar de ninguém, quero entregar-te a minha virgindade, enquanto recebo a tua, não quero olhar nunca mais para ninguém, quero ser orfão e sem familia, e quero o mesmo de ti, não quero ninguém à nossa volta, não quero amigos, nem conhecidos, quero que todas as pessoas e tudo o que nos rodeia sejam só cores e sons... quero-te para a minha vida toda, quero aprender só contigo, quero ensinar-te só a ti... e que tudo o que não soubermos não nos faça falta...