Na verdade, o parvinho sou eu. Tentar insistir numa coisa que praticamente nunca dará certo, é ser masoquista. Mas do alto dos meus 31 anos, sou um eterno crente no amor. Sempre acreditei que tudo corre pelo melhor.
Ainda há dias em conversa com uma amiga, discutíamos (sim, discutir é a palavra certa, porque mais tarde levantaram-se vozes) se o amor é uma treta ou não. Eu prefiro pensar que não, e acredito no amor. Acredito na paixão, na cumplicidade, na pessoa certa para nós. No entanto, ela acredita que tudo gira à volta do sexo e que amor, é tudo uma ilusão.
Já tive desilusões mas nunca deixei de acreditar. Nunca deixei de amar. Acho que o sentimento é tão puro, tão forte, tão sentido, que é um desperdício não o sentir. Eu sinceramente sinto falta de amar alguém. De saber que alguém sente o mesmo por mim. Daí me ter deixado "cair" por quem se tem vindo a meter comigo. Só que depressa chego à conclusão, que afinal, o interesse é carnal. Como homem não é nada que me preocupe, mas como pessoa com sentimentos que sou, chateia que tudo seja desperdiçado por meia duzia de orgasmos.
Além de que eu tenho uma pontaria do caraças. Ultimamente, só me tenho rodeado de pessoas casadas/comprometidas. Começo a achar que está na moda andar a enfeitar a testa do cônjuge. Ainda espero pelo dia em que de facto uma moça que me encha o olho, que não seja comprometida e de preferência com todas as faculdades mentais necessárias (porque farto de gente maluca já eu estou) venha cá ter comigo e se interesse por mim. E por uma vez, me faça sentir especial, e único.
Já mereço...
quarta-feira, 20 de março de 2013
domingo, 10 de março de 2013
Bipolaridade
Quando num momento pré-aceitas um convite meu para jantar, e no dia seguinte me respondes de forma "seca":
- Não me apetece ir, convida outra
Devo depreender o quê...?
Que ficaste chateada por algo que não faço ideia o quê?
Que não tens qualquer interesse em estar comigo, mesmo depois de já teres dito que queres?
Que não bates bem da cabeça?
Que te estás a divertir a gozar comigo?
O tempo a passar e eu a perder a paciência para jogos do gato e do rato...
- Não me apetece ir, convida outra
Devo depreender o quê...?
Que ficaste chateada por algo que não faço ideia o quê?
Que não tens qualquer interesse em estar comigo, mesmo depois de já teres dito que queres?
Que não bates bem da cabeça?
Que te estás a divertir a gozar comigo?
O tempo a passar e eu a perder a paciência para jogos do gato e do rato...
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Oh por favor...outra vez...?
Estar apaixonado é bom.
Estar apaixonado e ser correspondido é melhor.
Estar apaixonado, ser correspondido, e quererem estar connosco, ainda mais.
Estar apaixonado, ser correspondido, quererem estar connosco e a outra pessoa afinal ser casada, é estar condenado a falhar.
Sejamos realistas. Hoje em dia já ninguém cai à primeira. Já ninguém se apaixona facilmente. Já ninguém pensa que tudo é um mar de rosas. Ainda pensava que a idade me traria alguma sabedoria para este tipo de situações, mas continuo o mesmo coração mole de sempre.
Ok, confesso, sou fácil de agradar. Dou bastante valor à personalidade da pessoa. E quando alguém me cativa, ganha a minha atenção. Puxo mais um bocado, e ganham o meu interesse. E se me alimentarem todo este ego enorme que tenho, então dou-me de bandeja. E nunca penso "E depois, e se não der certo?". Sou um bocado ingénuo nisto, porque acredito que há pessoas como eu. Incrivelmente, não as encontro.
Voltando ao assunto em questão... gostar de alguém comprometido, é meio caminho andado para cair de cara, para me espetar de frente contra a parede, para ser corrido a pontapé. Mas mesmo assim quis continuar. Mesmo tendo em mente que não passaria muito daquilo. Tentei controlar os meus sentimentos. Tentei pensar que não me poderia dar muito, pois nunca iria resultar numa relação. Mas... naqueles pequenos momentos em que se está com a pessoa... durante uns segundos se fica a olhar nos olhos um do outro, e tudo faz sentido. Caramba, todo aquele quente interior sabe bem. Ver o carinho que a outra pessoa tem por nós, simplesmente através de um olhar. Estar ao sol num dia frio, encostarem a cabeça ao nosso peito, sussurrarem "estás-se tão bem assim, aqui contigo", meterem as mãos na nossa cara, colocarem-se em bicos de pés e darem-nos um beijo sentido... é praticamente impossível não se apaixonar por momentos destes.
Um homem não é de ferro, e eu já provei que todo eu sou mole (nada de piadas, por favor...).
Eu deveria saber que nada disto iria durar para sempre. Por mais que gostasse dos momentos com ela. Por mais que soubesse que tem alguém em casa à espera dela. Por mais que tivesse ideia que nunca iria passar de uma "brincadeira" às escondidas...caí que nem um puto apaixonado pela miúda mais linda da escola.
Depois de trocas de sentimentos mútuos, de carinhos e planos "futuros", de sestas aninhados e sexo estupidamente bom, é isto que me chega:
"Antes que se torne mais intenso, é melhor ficarmos só como amigos" diz ela.
Oh que caralho...
Estar apaixonado e ser correspondido é melhor.
Estar apaixonado, ser correspondido, e quererem estar connosco, ainda mais.
Estar apaixonado, ser correspondido, quererem estar connosco e a outra pessoa afinal ser casada, é estar condenado a falhar.
Sejamos realistas. Hoje em dia já ninguém cai à primeira. Já ninguém se apaixona facilmente. Já ninguém pensa que tudo é um mar de rosas. Ainda pensava que a idade me traria alguma sabedoria para este tipo de situações, mas continuo o mesmo coração mole de sempre.
Ok, confesso, sou fácil de agradar. Dou bastante valor à personalidade da pessoa. E quando alguém me cativa, ganha a minha atenção. Puxo mais um bocado, e ganham o meu interesse. E se me alimentarem todo este ego enorme que tenho, então dou-me de bandeja. E nunca penso "E depois, e se não der certo?". Sou um bocado ingénuo nisto, porque acredito que há pessoas como eu. Incrivelmente, não as encontro.
Voltando ao assunto em questão... gostar de alguém comprometido, é meio caminho andado para cair de cara, para me espetar de frente contra a parede, para ser corrido a pontapé. Mas mesmo assim quis continuar. Mesmo tendo em mente que não passaria muito daquilo. Tentei controlar os meus sentimentos. Tentei pensar que não me poderia dar muito, pois nunca iria resultar numa relação. Mas... naqueles pequenos momentos em que se está com a pessoa... durante uns segundos se fica a olhar nos olhos um do outro, e tudo faz sentido. Caramba, todo aquele quente interior sabe bem. Ver o carinho que a outra pessoa tem por nós, simplesmente através de um olhar. Estar ao sol num dia frio, encostarem a cabeça ao nosso peito, sussurrarem "estás-se tão bem assim, aqui contigo", meterem as mãos na nossa cara, colocarem-se em bicos de pés e darem-nos um beijo sentido... é praticamente impossível não se apaixonar por momentos destes.
Um homem não é de ferro, e eu já provei que todo eu sou mole (nada de piadas, por favor...).
Eu deveria saber que nada disto iria durar para sempre. Por mais que gostasse dos momentos com ela. Por mais que soubesse que tem alguém em casa à espera dela. Por mais que tivesse ideia que nunca iria passar de uma "brincadeira" às escondidas...caí que nem um puto apaixonado pela miúda mais linda da escola.
Depois de trocas de sentimentos mútuos, de carinhos e planos "futuros", de sestas aninhados e sexo estupidamente bom, é isto que me chega:
"Antes que se torne mais intenso, é melhor ficarmos só como amigos" diz ela.
Oh que caralho...
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Ilusões
Sabem aquele momento fenomenal em que tudo corre lindamente, em que parece que tudo está do nosso lado, em que os astros se alinham para nós, em que o sol brilha e sorri todos os dias, em que ao acordar uma sensação percorre o nosso corpo de que vai tudo correr lindamente, e que a sorte está do nosso lado? Sabem?
É que eu não...
É que eu não...
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