Conta-me a história que me contaste uma vez,
Tento recordá-la quando surgem os porquês
Naquela altura a lua trazia-me mais certeza.
O tempo vai passando mas não muda a tristeza,
Quero ouvir de novo as palavras que sussurraste,
Relembrar-me dos segredos que me confiaste.
Eu continuo o mesmo, mesmo quando tu me ignoras,
Será que hoje em dia tu por mim ainda choras.
A inocência que me davas era singular,
Não sei qual foi de nós o primeiro a mudar,
Fazes-me visitas mas só temporáriamente,
Quem me dera que voltasses e ficasses para sempre.
Mas muitas vezes a tua vontade é pouco certa,
Á noite são esperanças, deixo a porta mais aberta.
O que é que se passou connosco? Diz-me, por favor!
Não é por acaso que ainda te trato por amor.
Porque é que não percebes que estou a ficar mais fraco?
Se não me queres dar um beijo, dá-me ao menos um abraço.
E diz-me que está tudo bem como antigamente,
Quando passávamos tardes a olhar frente a frente.
Eu sei que posso ser ingrato naquilo que escrevo,
E que as minhas atitudes só reflectem o meu medo.
De te perder e te ver sem poder tocar
Mas por mim podias tentar voltar a acreditar.
O que é que não gostas em mim que eu não posso mudá-lo?
Tenho esse poder mas não sei utilizá-lo
Tenho uma só razão para que a vida seja bela
Apartir da meianoite olha para a minha janela...
(Conta-me a história mais linda)
Conta-me a história mais linda!
(Que me contaste uma vez...)
Que me contaste uma vez!
(Em voz baixa conta ainda)
Em voz baixa sussurrando-me no ouvido
(Que pode ser a ultima vez)
Pode ser a ultíma vez!
A saudade aperta e não dá para ignorar
A dor fica cá dentro como uma ferida por sarar.
Eu hoje recordo bons momentos que contigo passei
Mas a tua partida foi algo que nunca imaginei.
Mesmo com o tempo passando os sentimentos são iguais
Se calhar quando desabafei já foi tarde demais
Faço da solidão meu companheiro diáriamente
Quando sonho que voltaste e ficaste para sempre
Quando partiste simplesmente ficou um vazio cá dentro
Mas nem mesmo a distancia mudou o meu sentimento.
Semanas e dias parecem eternos
Quantas lágrimas ficaram nas folhas destes cadernos.
Houve tanta coisa que ficou por dizer
Duvido que compreendas aquilo que me faz mais sofrer
A mágoa que carrego cá dentro sempre comigo
Dava tudo para voltar a rever o teu sorriso
Se calhar tenho culpa por ter sido tão calado
Mas tinha medo de tentar e sair mais magoado
És tudo para mim, fonte da minha inspiração
Tudo aquilo que sonho, talvez uma simples ilusão.
(Conta-me a história mais linda)
Conta-me a história mais linda!
(Que me contaste uma vez...)
Que me contaste uma vez!
(Em voz baixa conta ainda)
Em voz baixa sussurrando-me no ouvido
(Que pode ser a ultima vez)
Pode ser a ultíma vez!
Houveram tantas coisas que ficaram por ser ditas
Tantas lágrimas que chorei em forma de tinta
Olho-te com a mesma paixão que te olhava de antes
Para ti já fui eterno mas apenas por instantes
Durante meses seguidos, foste tu a minha musa
Mas o medo de te perder é o que mais me assusta
Ao me lembrar de ti ganho forças para lutar
Encarar a vida injusta que tenho de enfrentar
Se te desiludi peço desculpa, mas é estranho
Não imaginas nem metade do amor que tenho
És o ponto final que termina as minhas tardes
O ponto de exclamação que dá vida ás minhas frases
Adormeço a pensar em ti, acordo contigo no pensamento
Imaginando que regressas a qualquer momento
A esperança não morre quando acordo a fantasia
Reencontrar-te outra vez era tudo o que eu queria
Se soubesses tudo aquilo que eu fiz por tua causa
A forma é diferente mas a alma é a mesma
Estás sempre calada mas eu estendo-te a mão
E por momentos passo para outra dimensão
Para um mundo diferente que um dia sonho encontrar
Ter-te do meu lado sempre que eu precisar
Nos momentos dificeis estejas lá para me apoiar
Mas a esperança que guardo é o que me faz acreditar
Num mundo que não me aceita por muito que eu tente
És o meu refugio, carinhosa e sorridente
Se te perder só espero que me encontres um dia
Mas até lá, ainda te amo...
domingo, 19 de julho de 2009
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