terça-feira, 14 de julho de 2009

Devagarinho...

Não vou pôr-te flores de laranjeira no cabelo
nem fazer explodir a madrugada nos teus olhos.

Eu quero apenas amar-te lentamente
como se todo o tempo fosse nosso
como se todo o tempo fosse pouco
como se nem sequer houvesse tempo.

Soltar os teus seios.
Despir as tuas ancas.
Apunhalar de amor o teu ventre.

2 comentários:

Maria Ana Castello-Branco disse...

espectacular, como já nos habituas-te :) é incrivel como o sofrimento nos torna verdadeiros poetas.

Beijinho

Lion disse...

Obrigado ;)